Síndrome Vasovagal: Descubra o que Está por Trás dos Desmaios Reflexos

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Você já se sentiu tonto, com sudorese fria e uma sensação de que o mundo está desaparecendo ao seu redor? Se sim, você pode ter experimentado a Síndrome Vasovagal, um fenômeno médico intrigante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Neste artigo, vamos explorar a Síndrome de Vasovagal , compreendendo suas causas, sintomas, diagnóstico e estratégias de manejo.

O que é a Síndrome Vasovagal

A Síndrome Vasovagal, também conhecida como Síncope Vasovagal, é uma reação reflexa do sistema nervoso autônomo que pode levar à perda temporária da consciência e a uma queda súbita na pressão arterial. Essa condição ocorre quando o nervo vago, responsável por regular as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca e a pressão arterial, é ativado de forma anormal.

Causas e Desencadeadores

As causas da Síndrome Vasovagal podem ser multifatoriais e variar de pessoa para pessoa.

Alguns dos desencadeadores comuns incluem:

  • Ficar em pé por muito tempo: Ficar em pé por um período prolongado pode levar à dilatação dos vasos sanguíneos nas pernas, resultando em uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro.
  • Desidratação: A falta de hidratação adequada pode causar uma diminuição no volume de sangue, levando à queda da pressão arterial.
  • Estresse emocional: Situações estressantes podem ativar o nervo vago, desencadeando uma resposta vasovagal.
  • Dor intensa: A dor aguda ou intensa pode causar uma resposta vasovagal, especialmente em pessoas sensíveis à dor.

Sintomas da Síndrome Vasovagal

Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem:

  • Tontura ou vertigem.
  • Visão turva.
  • Palidez.
  • Suor frio.
  • Náusea.
  • Batimentos cardíacos rápidos e fracos.
  • Desmaio, em casos mais graves.

É importante observar que os desmaios vasovagais geralmente são de curta duração, e a pessoa geralmente recupera a consciência rapidamente.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da Síndrome Vasovagal é baseado na história clínica e nos sintomas relatados pelo paciente. Em alguns casos, exames como o teste de inclinação podem ser realizados para confirmar o diagnóstico.

O tratamento  depende da gravidade dos sintomas e das causas subjacentes.

Algumas estratégias de manejo incluem:

  • Evitar os desencadeadores conhecidos: Identificar e evitar situações que desencadeiam os episódios é fundamental.
  • Manter-se hidratado: Beber água regularmente pode ajudar a prevenir episódios devido à desidratação.
  • Técnicas de controle de estresse: Aprender a lidar com o estresse e a ansiedade por meio de técnicas de relaxamento pode ser benéfico.
  • Medicamentos: Em casos graves, o médico pode prescrever medicamentos para controlar os sintomas.
  • Exercícios físicos: O exercício regular pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea e reduzir a ocorrência de episódios vasovagais.

Conclusão

A Síndrome Vasovagal é uma condição médica que pode afetar a qualidade de vida de muitas pessoas, mas é geralmente benigna. Com o devido entendimento das causas e desencadeadores, juntamente com estratégias de manejo adequadas, a maioria das pessoas pode aprender a conviver bem com essa condição.

 

Se você ou alguém que você conhece experimenta episódios de desmaio reflexo, é fundamental buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e orientações de tratamento adequadas.

Lembre-se, o conhecimento é o primeiro passo para o controle.

Cuidar do seu bem-estar é uma especialidade da Clínica Galdino Campos!

 


 

 

Tireoide: Tipos, Causas, Consequências, Tratamento e Prevenção

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O que é a tireoide

A tireoide é uma pequena glândula em formato de borboleta localizada na base do pescoço. Apesar de seu tamanho, exerce uma influência significativa no funcionamento do organismo, regulando o metabolismo, a temperatura corporal e o equilíbrio hormonal. Neste artigo, abordaremos os principais tipos de disfunções tireoidianas, suas causas, consequências, tratamentos e medidas preventivas, utilizando termos médicos para uma compreensão aprofundada.

Tipos de Tireoide

  • Hipotireoidismo: Caracteriza-se pela produção insuficiente de hormônios tireoidianos. Pode ser primário, decorrente de distúrbios tireoidianos propriamente ditos, ou secundário, relacionado a problemas na glândula pituitária ou hipotálamo. As principais causas incluem tireoidite de Hashimoto, iodo insuficiente na dieta e cirurgia de tireoide.
  • Hipertireoidismo: Nesta condição, há uma produção excessiva de hormônios tireoidianos. É frequentemente causado pela doença de Graves, uma doença autoimune que estimula a tireoide a produzir mais hormônios. Outras causas incluem nódulos tireoidianos hiperativos e tireoidite de Hashitóxico.

Causas das Disfunções Tireoidianas

As disfunções tireoidianas têm origens variadas, e o entendimento das causas é fundamental para um diagnóstico preciso. Algumas causas específicas incluem:

  • Doença Autoimune: A tireoidite de Hashimoto e a doença de Graves são exemplos de disfunções causadas pelo ataque do sistema imunológico à própria tireoide.
  • Deficiência de Iodo: A ingestão inadequada de iodo na dieta pode resultar em hipotireoidismo.
  • Nódulos Tireoidianos: Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem ser causados por nódulos tireoidianos que afetam a produção hormonal.

Consequências das Disfunções Tireoidianas

As disfunções tireoidianas podem ter impactos significativos na saúde geral do indivíduo:

  • Hipotireoidismo não tratado: Pode levar a complicações cardiovasculares, aumento do colesterol, problemas de fertilidade e complicações na gravidez.
  • Hipertireoidismo não tratado: Pode resultar em problemas cardíacos, como arritmias, osteoporose devido à perda óssea, e complicações oculares, como a oftalmopatia de Graves.

Tratamento das Disfunções Tireoidianas

O tratamento das disfunções tireoidianas visa normalizar os níveis hormonais e melhorar a qualidade de vida do paciente:

  • Hipotireoidismo: É tratado com reposição hormonal, geralmente com levotiroxina, um hormônio sintético.
  • Hipertireoidismo: Pode ser tratado com medicamentos antitireoidianos que inibem a produção de hormônios pela tireoide, terapia com iodo radioativo para destruir células tireoidianas hiperativas ou, em casos mais graves, cirurgia para remover parte ou toda a tireoide.

Prevenção das Disfunções Tireoidianas

Embora nem todas as disfunções tireoidianas sejam preveníveis, algumas medidas podem reduzir o risco de desenvolver problemas na tireoide:

  • Consumo Adequado de Iodo: Garantir que a dieta contenha a quantidade adequada de iodo é essencial para a produção adequada de hormônios tireoidianos.
  • Exames de Rotina: Realizar exames de sangue regulares, especialmente em grupos de risco, pode detectar precocemente qualquer disfunção tireoidiana.
  • Evitar o Tabagismo: Fumar pode aumentar o risco de desenvolver doenças tireoidianas autoimunes, como a doença de Graves.

Conclusão

A tireoide desempenha um papel crucial na regulação hormonal do organismo, e suas disfunções podem ter efeitos significativos na saúde geral. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado, aliados à adoção de medidas preventivas, são fundamentais para o bem-estar e a qualidade de vida dos indivíduos. Sempre consulte um médico endocrinologista para o diagnóstico e o tratamento adequados de quaisquer problemas relacionados à tireoide.

Linfoma Não Hodgkin: Uma Jornada de Conscientização e Esperança

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O que é Linfoma Não Hodgkin

O LNH é um grupo heterogêneo de cânceres que se originam nos linfócitos, um tipo de célula branca do sangue que desempenha um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e doenças. Ao contrário do linfoma de Hodgkin, o LNH não apresenta a presença do chamado “corpo de Reed-Sternberg” nas células afetadas. Existem diversos subtipos de LNH, cada um com características únicas e evolução clínica distinta.

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas do LNH podem variar dependendo do tipo e da localização do câncer. Geralmente, os pacientes podem apresentar ínguas ou gânglios linfáticos aumentados, febre, suores noturnos, fadiga, perda de peso inexplicada e outros sintomas não específicos. Devido a essa variedade de sinais, o diagnóstico correto requer uma série de exames, como biópsias dos gânglios linfáticos afetados, análises de sangue e exames de imagem. A avaliação adequada é essencial para estabelecer o subtipo de LNH e desenvolver o plano de tratamento mais adequado.

Tratamento e Perspectivas

O tratamento do LNH é altamente personalizado e depende do subtipo específico, do estágio da doença e das características individuais do paciente. As opções terapêuticas podem incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapias direcionadas e, em alguns casos, transplante de células-tronco. Graças aos avanços médicos e à pesquisa contínua, as taxas de sobrevivência para o LNH melhoraram significativamente nas últimas décadas. No entanto, é essencial continuar investindo em estudos clínicos e pesquisas para desenvolver novas abordagens terapêuticas e melhorar ainda mais os resultados dos pacientes.

Convivendo com o LNH

Receber um diagnóstico de LNH pode ser assustador e desafiador para o paciente e sua família. É fundamental contar com o apoio de uma equipe médica especializada, além de suporte emocional e psicológico. Grupos de apoio a pacientes com LNH podem desempenhar um papel importante no compartilhamento de experiências e no fornecimento de informações úteis. É essencial encorajar a busca por uma rede de apoio durante essa jornada, buscando recursos que possam ajudar a lidar com os aspectos emocionais e práticos da doença.

A Importância da Conscientização

A conscientização sobre o LNH é um dos principais pilares para a detecção precoce e o tratamento eficaz da doença. A informação adequada sobre os sintomas e fatores de risco pode levar a uma procura mais rápida de atendimento médico, possibilitando intervenções oportunas e melhores resultados para os pacientes. Além disso, a conscientização pública também pode promover a destinação de recursos para a pesquisa científica, impulsionando a descoberta de novas terapias e abordagens para o tratamento do LNH.

Conclusão

O linfoma não Hodgkin é uma doença desafiadora, mas não é uma sentença de desespero. Com o avanço da medicina e o empenho contínuo em pesquisa e conscientização, estamos mais perto de alcançar melhores resultados no tratamento e cuidado dos pacientes com LNH. É essencial compartilhar informações precisas, apoiar a investigação médica e garantir que pacientes e familiares tenham acesso a recursos que lhes permitam enfrentar essa jornada com esperança e resiliência. 

Entendendo o TDAH: Descobrindo as chaves para uma vida plena

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O que é o TDAH

 O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, mais conhecido como TDAH, é uma condição neuropsiquiátrica que afeta pessoas de todas as idades. Caracterizado por desafios na atenção, hiperatividade e impulsividade, o TDAH pode impactar significativamente a vida de quem convive com essa condição. Neste artigo, vamos explorar os diferentes aspectos do TDAH, desde os sintomas até as estratégias de manejo e apoio, para fornecer uma visão mais abrangente sobre o assunto.

O TDAH é uma condição neurobiológica que geralmente se manifesta na infância e pode persistir até a idade adulta. Os sintomas do TDAH incluem dificuldade em se concentrar, impulsividade, inquietude e problemas de organização. É importante ressaltar que o TDAH não é causado por má educação ou falta de disciplina, mas sim por diferenças no funcionamento do cérebro.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do TDAH envolve uma avaliação abrangente, considerando os sintomas e a história do indivíduo. Embora não haja uma cura definitiva para o TDAH, existem várias opções de tratamento que podem ajudar a gerenciar os sintomas. A terapia comportamental, a terapia cognitivo-comportamental e o uso de medicamentos são algumas das abordagens comuns no tratamento do TDAH.

Estratégias de gerenciamento

Além do tratamento profissional, existem várias estratégias de gerenciamento que podem auxiliar as pessoas com TDAH a terem uma vida mais produtiva e satisfatória. A organização pessoal, a definição de metas realistas, o estabelecimento de rotinas estruturadas e a utilização de ferramentas de auxílio, como lembretes e agendas, são algumas das técnicas que podem ser úteis.

Apoio emocional e educacional

É fundamental que as pessoas com TDAH recebam apoio emocional e educacional adequado. O suporte da família, amigos e profissionais da saúde mental pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida de quem convive com o TDAH. Além disso, é importante que as escolas e instituições educacionais estejam preparadas para oferecer adaptações e estratégias de ensino que atendam às necessidades dos alunos com TDAH.

Mitigando o estigma

Infelizmente, o TDAH ainda é uma condição frequentemente estigmatizada. É essencial combater esses estigmas e promover uma compreensão maior sobre o TDAH. Educar as pessoas sobre a natureza do transtorno, seus desafios e suas capacidades pode ajudar a reduzir o estigma e criar um ambiente mais inclusivo e empático.

Enfrentando os desafios

Embora o TDAH possa trazer desafios significativos, é importante lembrar que muitas pessoas com TDAH alcançaram sucesso em diversas áreas da vida. Celebrar as habilidades e talentos únicos associados ao TDAH e enfatizar as estratégias eficazes de gerenciamento pode ajudar a superar os obstáculos e aproveitar as oportunidades.

Conclusão

O TDAH é uma condição que afeta muitas pessoas, mas com o diagnóstico correto, tratamento adequado e suporte apropriado, é possível levar uma vida plena e gratificante. Educação, compreensão e empatia são fundamentais para criar uma sociedade inclusiva que valorize a diversidade neurodiversa. Ao aumentar a conscientização sobre o TDAH, podemos ajudar a superar os estigmas associados e promover uma melhor qualidade de vida para todos aqueles que convivem com essa condição.

 

Desvendando a Esclerose Múltipla: Uma Jornada de Desafios e Esperança

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O que é a Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela inflamação e degeneração do sistema nervoso central, a EM pode causar uma ampla variedade de sintomas e desafios diários para aqueles que vivem com ela. Neste artigo, vamos explorar os aspectos essenciais dessa condição, desde sua causa até as possibilidades de tratamento, oferecendo uma perspectiva de esperança para os afetados.

A EM ocorre quando o sistema imunológico ataca erroneamente a mielina, uma substância que protege as fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. Com a progressão da doença, ocorre a formação de cicatrizes (esclerose) nas áreas afetadas, interrompendo a comunicação eficiente entre o cérebro e o resto do corpo. Os sintomas podem variar amplamente, incluindo fadiga, fraqueza muscular, problemas de equilíbrio, visão turva e dificuldades cognitivas.

Diagnóstico e Impacto

Diagnosticar a EM pode ser um desafio, pois seus sintomas iniciais podem se assemelhar a outras condições neurológicas. Geralmente, um conjunto de critérios clínicos e exames de imagem é utilizado para determinar o diagnóstico. É fundamental oferecer um apoio emocional adequado e acesso a informações precisas para lidar com essa nova realidade.

Tratamento e Gestão da EM

Embora a EM seja uma doença crônica, existem abordagens de tratamento que podem ajudar a gerenciar os sintomas e retardar a progressão da doença. Os medicamentos modificadores da doença (DMDs) são frequentemente prescritos para reduzir a frequência e a gravidade das recaídas. Além disso, a fisioterapia, a terapia ocupacional e a fonoaudiologia desempenham um papel importante na manutenção da qualidade de vida dos pacientes, ao fortalecer a mobilidade, a independência e a comunicação.

A Importância do Suporte e da Pesquisa

A EM é uma condição complexa e desafiadora, mas ninguém precisa enfrentá-la sozinho. O apoio emocional de amigos, familiares e grupos de apoio pode fazer uma diferença significativa na vida de alguém com EM. Essas redes de suporte podem fornecer informações valiosas, compartilhar experiências e oferecer um espaço seguro para expressar preocupações e frustrações. Além disso, a pesquisa contínua é fundamental para avançar na compreensão e no tratamento da EM. Novas terapias, técnicas de diagnóstico mais precisas e estratégias de gestão estão sendo desenvolvidas constantemente. 

Conclusão

A esclerose múltipla é uma doença desafiadora que exige resiliência e apoio contínuo. Embora seus sintomas possam variar de pessoa para pessoa, aqueles que vivem com EM podem encontrar esperança em um diagnóstico precoce, tratamento adequado e uma rede de suporte sólida. À medida que a pesquisa avança e a conscientização aumenta, estamos caminhando para um futuro em que a EM pode ser gerenciada de forma mais eficaz e em que a qualidade de vida dos pacientes seja aprimorada. Juntos, podemos desvendar os mistérios da EM e trazer uma nova luz para aqueles que vivem com essa condição.

 

 

Síndrome dos Ovários Policísticos: o que é e como saber se eu tenho?

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Você tem menstruação irregular? Acne? Tendência à obesidade? Pelos no rosto, no seio, no abdômen? Um ou mais desses sintomas?

Então continue lendo este artigo que ele pode fazer grande diferença na sua vida. Inclusive se você deseja engravidar um dia.

É possível que você tenha a Síndrome dos Ovários Policísticos, SOP. Um distúrbio hormonal que atinge em média 7% das mulheres em idade reprodutiva. E uma das causas mais comuns da infertilidade feminina.

Para saber mais sobre o assunto, acompanhe:

  • O que é Síndrome dos Ovários Policísticos
  • Quais os sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos
  • Quais as causas da Síndrome dos Ovários Policísticos
  • Como descobrir se você tem a Síndrome dos Ovários Policísticos

O que é Síndrome dos Ovários Policísticos

A Síndrome dos Ovários Policísticos é um distúrbio caracterizado:

  • pela presença de múltiplos folículos (cistos) de tamanho reduzido na parte externa do ovário
  • e pelo aumento da testosterona, que é o principal hormônio masculino

Na verdade, o que acontece é basicamente queessa presença da testosterona gera um desequilíbrio que impede a ovulação normal.

Ou seja:

  • num ovário sem a síndrome, os folículos arrebentam e expelem os óvulos. Isso é ovular
  • já entre quem tem o problema, o desenvolvimento normal dos folículos é interrompido dando origem aos cistos

A causa não é 100% esclarecida. Mas é possível que tenha origem genética. Fora isso, estudos têm mostrado que metade das mulheres acometidas pela SOP produz de forma exagerada a insulina. E a outra metade apresenta problemas no hipotálamo, na hipófise, nos ovários ou nas adrenais.

 

Quais os sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos

Reunimos os mais frequentes aqui:

  • ciclo menstrual irregular – é mais comum que as menstruações sejam bem espaçadas, no máximo 4 por ano
  • alta produção de hormônios masculinos, com presença de pelos no rosto, nos seios e no abdômen
  • tendência à obesidade
  • presença de acne e pele oleosa
  • dificuldade de engravidar ou infertilidade
  • queda de cabelo
  • depressão

Um detalhe é que a obesidade, além de sintoma, piora o quadro. É possível que você não tenha nenhum outro sinal, mas que engorde e passe a manifestar alguns deles.

 

Como descobrir se você tem a Síndrome dos Ovários Policísticos

Pelo que escrevemos até agora, já dá para você suspeitar se tem. Mas isso é um primeiro passo.

Para o diagnóstico preciso, é necessário fazer também:

  • exame clínico
  • ultrassom ginecológico
  • exames laboratoriais

É fundamental que você descubra o quanto antes não só para o caso de tentar engravidar como para prevenir outras doenças.

Se não for tratada como deve, a SOP pode ajudar a desencadear diabetes, alterações de colesterol, aumento da pressão arterial e até câncer no útero, além de obesidade.

Na dúvida, agende agora mesmo uma consulta. A nossa endocrinologista, Dra. Carolina Pinheiro Bastos, está à sua disposição!

Que cuidados com a saúde, os cariocas e turistas devem ter no Carnaval?

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Nem pense “que cachaça é água, cachaça não é água, não.”. Aliás, “aproveita e bota a camisinha, bota, meu amor, hoje tá chovendo, não vai fazer calor.”.

Durante o Carnaval, até por meio das tradicionais marchinhas você é alertado sobre como proteger sua saúde – e de amigos, parentes, todos em volta.

Não é para menos. Principalmente o consumo exagerado do álcool, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, quadros de desidratação e os acidentes de trânsito (muitas vezes provocados pela bebida) são mais preocupantes nesse período.

Mas, para aumentar seu repertório de cuidados e a sua segurança, a Clínica Galdino Campos preparou este artigo.

Continue aqui conosco e confira 10 dicas de como passar os 4 dias com muito riso, alegria e disposição.

 

10 dicas de como proteger a saúde na festa mais popular do país

  • “Já pintou o verão, calor no coração, a festa vai começar”

Sim, nosso último blog foi sobre os cuidados da saúde no verão. Como ainda estaremos nessa estação (o Carnaval este ano vai de 17 a 22 de fevereiro), vale a pena ver (ou rever) tudo que falamos por lá, com atenção especial aos itens da alimentação, do excesso de bebida, da insolação e dos perigos de contaminação de Covid-19 e outros vírus.

Aliás, esses pontos são tão importantes que comentaremos de novo por aqui acrescentando alguns detalhes que merecem destaque nesses dias de folia.

  • “Tá cheirando a sapoti”

No blog passado, comentamos que especialmente no verão é aconselhável:

  • trocar as refeições pesadas ou gordurosas pelas mais leves;

 

  • prestar mais atenção ao estado de conservação dos alimentos, que acabam estragando mais rapidamente.

No Carnaval, a gente acaba comendo mais na rua. Principalmente os turistas.

Não deixe de reparar se o estabelecimento que você escolheu:

  • está limpo;

 

  • tem licença da Vigilância Sanitária para operar (visível na parede);

 

  • mantém os alimentos em local apropriado e higienizado, não expostos diretamente ao sol, por exemplo;

 

  • tem profissionais uniformizados, com proteção no cabelo, unhas cortadas, sem machucados aparentes e com cuidados ao manipular as comidas para não contaminá-las (de preferência usando pegadores, nunca luvas);

 

  • serve garrafas de água mineral intactas e lacradas;

 

  • prepara as bebidas na hora, especialmente as de frutas;

 

  • usa gelos em formato de cubos, feitos com água filtrada.

E, claro, nunca, em qualquer hipótese, aceite comidas ou bebidas de pessoas estranhas (ou que você tenha acabado de conhecer) no meio da rua.

Além disso, mantenha suas mãos sempre limpas, principalmente após usar os banheiros.

  • “Eu bebo sem compromisso”

Além do que falamos acima, tem também o que publicamos no último blog: sobre tomar pelo menos 2 litros de água por dia ou mais, principalmente quando ingerir álcool.

Mas não custa reforçar essa informação para o Carnaval.

A desidratação e suas possíveis complicações são um ponto de atenção importante nessa época.

Afinal, além do calor e do suor, é comum que as pessoas excedam na cerveja, no chope, na vodka e na cachaça, por exemplo. E, diferente do que muitos imaginam, o álcool não hidrata. Faz justamente o oposto: acelera o processo de desidratação.

E mais um detalhe sobre os líquidos em geral: se possível, leve canudos ou lave as latinhas antes do consumo.

 

  • “Venha, veja, deixa, beija, seja o que Deus quiser”

Outra questão que merece atenção especial no Carnaval está ligada aos beijos e relações sexuais.

Se você tem essa intenção, não se esqueça de levar a camisinha. Todo mundo conhece os motivos, mas não custa reforçar que:

  • as doenças sexualmente transmissíveis nem sempre apresentam sintomas e você nunca sabe se o seu parceiro está contaminado;

 

  • esse cuidado também previne contra gravidez indesejada;

 

  • os preservativos devem estar no prazo de validade, ter a certificação do Inmetro e, se foram comprados há mais tempo, estar em bom estado de conservação (precisam ser guardados em local seco e fresco).

Além disso, existe também a doença do beijo, a mononucleose. Bem próxima da herpes, ela é infecciosa e transmitida pela saliva. Os sinais aparecem um mês e meio depois e envolvem dores no corpo, cansaço, dores de garganta e febre.

 

  • “Amélia não tinha a menor vaidade”

Muita gente que nem usa maquiagem no dia a dia faz isso no Carnaval.

Ou seja, acaba pegando emprestadas as de outras pessoas, o que não é recomendável.

Produtos como rímel, lápis de olho, sombras e batons, por exemplo, não devem ser compartilhados. Eles podem provocar conjuntivite, herpes e outras doenças.

Glitter na região dos olhos merece grande cuidado. Caso ele atinja sua visão, não coce e lave imediatamente a área, de preferência com soro fisiológico.

Por fim, é fundamental que você veja a procedência e os prazos de validade de tudo que vai passar na sua pele para evitar alergias ou irritações.

 

  • “O sol estava quente e queimou a minha cara”

Cuidados com o sol também estão no nosso artigo de dezembro, mas não custa repetir por aqui.

Se você vai sair num bloco durante o dia, não se esqueça de bonés, chapéus, óculos com filtro e protetor solar.

Fique também de olho nos sintomas de insolação, sendo: excesso de suor, náuseas, dor de cabeça, tontura, confusão mental e convulsões.

Se acontecer isso (mais comum em crianças e idosos), é importante que a pessoa seja levada para um ambiente mais fresco – de preferência com ar condicionado. Se possível que fique deitada, com as roupas afrouxadas, beba líquido. E seja consultada por um médico o quanto antes.

 

  • “Com que roupa eu vou?”

Dicas rápidas: prefira roupas leves, confortáveis e de algodão. Evite tecidos sintéticos e peças justas para não suar muito ou ter qualquer irritação de pele.

Como complemento, sapatos baixos, como tênis e rasteirinhas. Não ande descalço.

 

  • “Já chegou a vacinação! Xô, Covid! Na minha casa tu não entra não! 

Sobre as contaminações, comentamos também no artigo passado, mas vale essa dose de reforço e atualização.

Uma nova variante do coronavírus, a XBB.1.5, chegou ao país e é a mais transmissível já detectada por aqui. Não se descuide da vacina (a Organização Mundial de Saúde, OMS, recomenda 3 doses para a maior parte das pessoas), use máscara e gel, evite grandes aglomerações.

 

  • “O tempo passa e eu vou me acabando”

Diga realmente não às drogas ilícitas. Elas podem acabar não só com os dias de folia, mas também com tudo que você quer e sonha.

Entre os sintomas, elas costumam alterar sua percepção da realidade, aumentar seu estado de alerta e diminuir sua concentração. E acabam levando a quadros de brigas, desmaios, confusões e acidentes, entre outros.

 

  • “De confete e serpentina minha mente se fez menina”

A gente concorda que Carnaval pede kits com acessórios para animar a festa, mas é preciso muita cautela.

Em relação aos confetes e serpentinas, prefira os de papel. Os metalizados podem ser perigosos (e gerar curto-circuito) quando entram em contato com a rede elétrica.

 

Já espumas e neves artificiais não devem ser inaladas, ingeridas, expostas a temperaturas maiores do que 50 °C ou entrar em contato com olhos e mucosas.

Em qualquer situação acima, procure um médico.

 

E já que falamos em procurar um médico

Para finalizar, ande com a sua carteirinha do plano de saúde sempre junto com um documento de identificação (claro, se não tiver a versão digital e estiver sem o celular).

Em caso de enjoo, vômito ou diarreia, corra para a nossa emergência. Podem ser sinais de doenças transmitidas por alimentos e precisam de atendimento urgente.

Elas podem chegar a provocar inclusive infecções bacterianas, que demandam o uso de antibióticos ou até uma internação.

E não custa acrescentar: a Clínica Galdino Campos é a única especializada no atendimento e no cuidado com a saúde dos turistas que chegam ao Rio. Contamos com uma equipe multidisciplinar que adota uma visão global para cada paciente.

Aproveite para compartilhar essas dicas com seus amigos que não perdem o Carnaval por nada e, claro, boa diversão para todos!

Quais os cuidados que você e sua família devem ter no verão?

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Suntan lotion on woman’s arm in sun shape

Rio 40 graus, cidade maravilhosa, mas que realmente pode se transformar num purgatório, se a gente não tomar alguns cuidados básicos com a saúde.

Sim, o verão carioca está aí e para que você e sua família possam curtir essa estação da melhor forma, a gente preparou um artigo com tudo que pode ajudar ou comprometer as próximas semanas de intenso calor.

Continue lendo e veja 8 dicas do que fazer e do que não fazer para evitar queimaduras, micoses, desidratação, náuseas e outros efeitos colaterais do período mais intenso, outdoor e feliz do ano.

8 dicas de como curtir o verão carioca com a saúde em alta

  • Limão e sol não se misturam

Não custa lembrar. Tomou limonada? Passou limão no peixe? Não deixe de lavar bem as mãos, os lábios ou qualquer parte do corpo que teve contato com a fruta antes de se expor ao ar livre.

Ele tem uma substância que, na presença do sol, provoca manchas e queimaduras muito sérias na pele.

  • Um conselho: use protetor solar

Com a mudança climática e a destruição da camada de ozônio, é cada vez mais fundamental sair de casa com um bom protetor solar, de preferência com FPS de 30 para cima.

Na praia, piscina ou nas atividades em que você fica muito tempo ao ar livre, vale a pena retocar o produto a cada 2 horas.

E se você tem crianças, não é exagero que elas usem roupas com fotoproteção para reforçar o cuidado.

Afinal, a exposição prolongada aos raios UV, a médio ou longo prazo, pode provocar um câncer de pele.

Por fim, não se esqueça da região dos olhos. Não deixe de usar um bom par de óculos escuros – também com filtro UV – para que a vista não seja afetada.

 

  • Pratos e copos de verão

Se não é ideal fazer refeições pesadas ou gordurosas durante o ano, isso é ainda mais sério no verão. Com o calor, nosso corpo acaba trabalhando mais para processar os alimentos e isso pode sobrecarregar demais o sistema digestivo.

A estação pede uma dieta leve – com frutas, legumes, verduras, peixes e frutos-do-mar, por exemplo.

E, claro, perdemos mais líquido também. Portanto, muita hidratação. Pelo menos 2 litros de água por dia (água mesmo ou, no máximo, suco natural). Não adianta se for refrigerante, mate ou outra bebida. Muito menos as alcoólicas, que podem acabar desidratando (veja no próximo item).

Para fechar esse assunto, outro ponto de atenção na hora de comer é com o estado de conservação dos alimentos. Com o calor, eles acabam estragando mais rapidamente e aumentam as chances de você ter uma indisposição ou intoxicação.

  • Um brinde ao verão!

Sim, verão tem cara de chopp, cerveja e caipirinha, mas beba com moderação. E tome copos extras de água para compensar.

O excesso de álcool pode intoxicar seu corpo. E, claro, provoca um aumento da vontade de urinar, além da transpiração. Uma combinação que pode acabar levando à desidratação.

  • Nada de mergulhar de barriga cheia

Parece exagero de pai e mãe, mas é verdade. Entrar na piscina, no mar ou até mesmo fazer atividades físicas logo após comer pode provocar indigestão. E, com isso, náuseas, vômitos e, em alguns casos, desmaios.

Espere (e peça às crianças e adolescentes que façam o mesmo!) pelo menos 40 minutos entre a refeição e os movimentos mais intensos. Assim dá tempo do seu corpo fazer a digestão correta.

  • Micose, a grande vilã do verão

Umidade e calor juntos têm um enorme potencial de estimular o crescimento e a reprodução dos fungos. E quando esses microorganismos atacam nossa pele, unha ou couro cabeludo, arriscamos desenvolver uma micose e, por isso, ela é tão comum nessa estação do ano.

Mas com esses cuidados é possível driblar o problema. Veja o que fazer e o que não fazer:

  • Avalie a qualidade da água da piscina que você vai usar. Ela está transparente? Sem lodo no revestimento? É possível confirmar se está clorada?

 

  • Não ande descalço em espaços coletivos e úmidos (exemplos: saunas, duchas, vestiários e banheiros, por exemplo).

 

  • Não fique com roupas úmidas por muito tempo.

 

  • Tome uma ducha com água doce, xampu e sabonete assim que sair da praia ou piscina.

 

  • Depois do banho, seque com cuidado os dedos dos pés.

 

  • Não use sandálias, sapatos, meias, escovas de cabelo, roupas e toalhas de outras pessoas.

 

  • Fique de olho nos sintomas de insolação

Principalmente se você é idoso, criança ou tem um parente próximo que esteja numa dessas faixas etárias, preste muita atenção nessa dica. Afinal, ambos têm mais chance de desenvolver esse quadro por conta de seus sistemas termorregulatórios mais vulneráveis.

Alguns sinais que indicam a insolação são: excesso de suor, náuseas, dor de cabeça, tontura, confusão mental e convulsões.

Se acontecer isso, é importante que a pessoa seja levada para um ambiente mais fresco – de preferência com ar condicionado. Se possível que fique deitada, com as roupas afrouxadas, beba líquido. E seja consultada por um médico o quanto antes.

  • A tríplice ameaça do verão 2023

Infelizmente estamos num momento delicado: sob a ameaça das infecções por Covid-19, Influenza sazonal e Vírus Sincicial Respiratório, VSR. Portanto, não custa lembrar, tome as vacinas, continue usando máscaras, álcool gel e evite grandes aglomerações.

Nós da Clínica Galdino Campos lembramos que, em caso de qualquer problema, estamos sempre aqui, mas pedimos que você se cuide e compartilhe essas dicas com o máximo de amigos e parentes para que o ano comece com toda a alegria do verão e a saúde que vocês merecem.

Insônia na pós-menopausa: por que acontece, quais as consequências e o que fazer?

By | É Bom Saber | No Comments

Ondas de calor. Fadiga. Ansiedade. Depressão. Vagina e pele ressecadas. Diminuição da libido. Ganho de peso. Dificuldade de concentração.

Não são poucos os sintomas que aparecem quando existe um quadro de desequilíbrio hormonal.

No caso da menopausa, esses são alguns possíveis efeitos.

Com eles, é comum que surja outro capaz de impactar grande parte dessa lista:  a insônia.

Se você está nessa fase e não tem dormido bem à noite, continue aqui conosco e saiba:

  • Por que é comum acontecer a insônia na pós-menopausa?
  • Quais os efeitos negativos da insônia na sua qualidade de vida?
  • O que fazer para resolver o problema

 

Por que é comum acontecer a insônia na pós-menopausa?

A resposta, já comentada superficialmente lá em cima, é o desequilíbrio hormonal.

Sendo mais específicos, com a menopausa, há uma diminuição nos níveis de estrogênio e de progesterona.

E entre os cinco principais hormônios associados à qualidade do sono, encontram-se esses dois.

Claro que nem todas as mulheres que pararam de menstruar são afetadas pela insônia, mas a porcentagem é grande: chega a 60% dos casos.

 

Quais os efeitos negativos da insônia na sua qualidade de vida?

Noites de insônia, em geral, comprometem a nossa qualidade de vida.

Aumentam as chances de desenvolvermos uma série de problemas de saúde, como, por exemplo:

  • diabetes;
  • hipertensão arterial;
  • doenças cardiovasculares;
  • doenças respiratórias.

Além disso, a pessoa pode acabar recorrendo a remédios para dormir. E acrescentar à lista de efeitos:

  • confusão;
  • coordenação comprometida;
  • dependência, entre outros.

Para completar, no caso da pós-menopausa, alguns sintomas comuns dessa fase ainda arriscam serem potencializados com a falta de um sono reparador. Entre eles:

  • fadiga;
  • irritação;
  • desânimo;
  • aumento de peso (até porque o estado de fadiga, irritação e desânimo interfere no funcionamento de hormônios ligados à fome e à saciedade)
  • dificuldade de concentração;
  • ansiedade;
  • depressão.

 

O que fazer para resolver o problema

Aqui a gente divide a resposta em duas partes:

  • Como resolver o problema da insônia.
  • Como resolver o problema da causa da insônia, ou seja, do desequilíbrio hormonal.

Para evitar a insônia, são recomendáveis, por exemplo:

  • preparar o quarto para dormir, com luz indireta e, se possível, com som relaxante e volume reduzido;

 

  • fazer atividades físicas, de preferência durante o dia (especialmente as mais intensas, não devem ser praticadas à noite);

 

  • diminuir o uso de celular, computador ou TV antes de ir para a cama (lembrando que as luzes das telas interferem na produção de melatonina, hormônio que organiza nosso corpo para o sono);

 

  • dar mais atenção aos alimentos ingeridos nos momentos próximos ao horário de dormir – evitar, por exemplo, álcool, cafeína (cafés, refrigerantes, mate, entre outros) e refeições pesadas;

 

  • expor-se ao sol durante o dia;

 

  • incorporar hábitos à rotina, como: yoga, meditação ou técnicas de mindfullness.

Já para resolver este desequilíbrio hormonal ou qualquer outro, entre em contato conosco.

A nossa endocrinologista, Dra. Carolina, pode ajudar a reconquistar a sua qualidade de vida.

Low carb, cetogênica, jejum intermitente: o que você precisa saber antes de aderir às dietas da moda

By | É Bom Saber | No Comments

Existem mil e uma razões para você perder os quilos extras.

  • Talvez você seja mais uma entre tantas pessoas que engordaram no período da pandemia e ainda não conseguiram emagrecer
  • Normalmente, o peso ideal gera aumento de autoestima e autoconfiança
  • A obesidade, por exemplo, é uma doença crônica e também fator de risco para uma série de problemas graves de saúde, entre eles: diabetes, câncer e distúrbios cardiovasculares
  • Até a saúde ocular pode sofrer consequências negativas por conta do sobrepeso

O que não existe é razão para buscar esse objetivo sem acompanhamento de um profissional especializado.

Menos ainda optar por dietas radicais e imediatistas, daquelas que prometem milagres ou que restringem alguns grupos de alimentos.

Quais os perigos das dietas restritivas e imediatistas?

Infelizmente muitas delas circulam por aí pelas revistas, redes sociais ou programas de tevê.

Low carb, cetogênica, jejum intermitente e tantas outras viram moda e são normalmente orientadas por pessoas que não têm formação específica na área de saúde para isso.

O que esses planos alimentares fazem é induzir você ao erro. De início você pode até ter a sensação de que está conseguindo o que deseja, mas isso costuma ter um preço alto para o seu organismo.

E pior: dificilmente é possível manter os resultados, gerando mais uma complicação para o corpo, o efeito sanfona.

Continue conosco e veja:

  • O que importa num processo de emagrecimento
  • 5 motivos para você não fazer dietas radicais
  • Como emagrecer com saúde e de maneira sustentável

 

O que importa num processo de emagrecimento

O que realmente importa num processo de emagrecimento é perder gordura corporal.

Isso não acontece do dia para a noite e não depende só do que você come, mas de uma mudança no seu estilo de vida.

Para dar uma ideia, até a qualidade do sono ou o estresse podem interferir nos resultados.

E, claro, aliar o novo plano alimentar à prática de atividades físicas com consistência é o mais recomendado.

As propostas das dietas radicais passam longe desse modelo.

Normalmente, elas são encaradas como um período de privação de alimentos até você atingir o peso desejado. E, até por serem tão restritivas, não costumam se sustentar.

 

5 motivos para você não fazer dietas restritivas

 

  • Falta de nutrientes com reflexos na aparência

Apesar dos benefícios estéticos, é a saúde a principal razão por que você precisa emagrecer. Aliás, um detalhe: a saúde também se reflete na sua aparência.

Nas dietas radicais, é comum que a pessoa se sinta indisposta e passar a ter problemas, por exemplo, como queda de cabelo e unhas fracas.

Talvez você mesmo já tenha vivido isso.

A razão é que nosso organismo recebe menos nutrientes do que ele precisa. E prioriza as funções vitais – como coração batendo, pulmões, fígado. Ou seja: acaba deixando meio de lado as unhas, cabelos, entre outros.

  • Organismo não suprido

Esse quadro acima é típico de quando a dieta exclui ou restringe carboidratos, sendo bem comum de acontecer.

Sem eles, sua energia cai e você deixa de contar com os minerais e vitaminas (principalmente do complexo B) presentes nesse grupo de alimentos.

Mas os carboidratos não são os únicos que arriscam serem cortados em alguns modismos alimentares.

Ainda existem os que orientam a pessoa a eliminar frutas, legumes, verduras ou até leites e derivados. Todas essas alternativas deixam nosso organismo desfalcado, provocam carências, alterações metabólicas e outras complicações.

Emagrecer com saúde é emagrecer bem nutrido. E detalhe importante: ninguém precisa passar fome para conseguir isso.

 

  • É algo que vai contra as nossas necessidades corporais

Ainda falando sobre outra armadilha das dietas de restrição calóricas, elas vão contra o que o nosso corpo está programado para aceitar como normal.

Como nossos antepassados passaram por privações alimentares, o cérebro humano se adaptou, entendendo que armazenar gordura para os períodos de escassez era uma forma de garantir a sobrevivência.

Mesmo que hoje a gente tenha alimentos disponíveis a qualquer hora, nossos cérebros enxergam a falta de comida como sinal de alerta. E entram num estado de preservação, de menos gasto de energia. Com isso, o nosso apetite aumenta e o nosso metabolismo diminui, dificultando o processo de emagrecimento.

 

  • Risco de perder massa muscular

Principalmente quando temos mais idade, perder musculatura significa, por exemplo, ter menos autonomia e mais chance de cair.

Essas dietas imediatistas, que diminuem radicalmente a ingestão calórica diária, também oferecem esse perigo: de junto ao peso, perdermos massa muscular.

E daí a gente volta à questão do estilo de vida saudável. O ideal é que, junto ao seu novo plano alimentar, você tenha uma rotina de atividades físicas.

  • Mais chances de desenvolver distúrbios alimentares

Para finalizar, vale a pena lembrar que, além do prejuízo da saúde física, tentar emagrecer sem a supervisão de um especialista, pode interferir também na sua saúde mental.

Vários estudos comprovam que esse tipo de procedimento aumenta as chances de a pessoa desenvolver quadros de distúrbios alimentares, como bulimia, anorexia e até compulsão alimentar.

 

Como emagrecer com saúde e de maneira sustentável

Ao longo deste artigo demos várias pistas de como chegar ao peso ideal e de maneira sustentável.

Manter-se bem nutrido (sabendo fazer substituições que não prejudiquem as necessidades do seu corpo), não desprezar nenhum grupo de alimentos, associar a dieta à prática de atividades físicas, enfim.

Mas todas elas se resumem numa única dica: ter o apoio e as orientações de um nutricionista.

Ele se preparou para ajudar você a ter um padrão alimentar balanceado, com ajustes calóricos adequados ao seu perfil e hábitos de vida.

Se você também está querendo eliminar seus quilos extras, entre em contato, agende uma consulta. Emagrecer com saúde é mais uma especialidade da Clínica Galdino Campos.