Insônia na pós-menopausa: por que acontece, quais as consequências e o que fazer?

By | É Bom Saber | No Comments

Ondas de calor. Fadiga. Ansiedade. Depressão. Vagina e pele ressecadas. Diminuição da libido. Ganho de peso. Dificuldade de concentração.

Não são poucos os sintomas que aparecem quando existe um quadro de desequilíbrio hormonal.

No caso da menopausa, esses são alguns possíveis efeitos.

Com eles, é comum que surja outro capaz de impactar grande parte dessa lista:  a insônia.

Se você está nessa fase e não tem dormido bem à noite, continue aqui conosco e saiba:

  • Por que é comum acontecer a insônia na pós-menopausa?
  • Quais os efeitos negativos da insônia na sua qualidade de vida?
  • O que fazer para resolver o problema

 

Por que é comum acontecer a insônia na pós-menopausa?

A resposta, já comentada superficialmente lá em cima, é o desequilíbrio hormonal.

Sendo mais específicos, com a menopausa, há uma diminuição nos níveis de estrogênio e de progesterona.

E entre os cinco principais hormônios associados à qualidade do sono, encontram-se esses dois.

Claro que nem todas as mulheres que pararam de menstruar são afetadas pela insônia, mas a porcentagem é grande: chega a 60% dos casos.

 

Quais os efeitos negativos da insônia na sua qualidade de vida?

Noites de insônia, em geral, comprometem a nossa qualidade de vida.

Aumentam as chances de desenvolvermos uma série de problemas de saúde, como, por exemplo:

  • diabetes;
  • hipertensão arterial;
  • doenças cardiovasculares;
  • doenças respiratórias.

Além disso, a pessoa pode acabar recorrendo a remédios para dormir. E acrescentar à lista de efeitos:

  • confusão;
  • coordenação comprometida;
  • dependência, entre outros.

Para completar, no caso da pós-menopausa, alguns sintomas comuns dessa fase ainda arriscam serem potencializados com a falta de um sono reparador. Entre eles:

  • fadiga;
  • irritação;
  • desânimo;
  • aumento de peso (até porque o estado de fadiga, irritação e desânimo interfere no funcionamento de hormônios ligados à fome e à saciedade)
  • dificuldade de concentração;
  • ansiedade;
  • depressão.

 

O que fazer para resolver o problema

Aqui a gente divide a resposta em duas partes:

  • Como resolver o problema da insônia.
  • Como resolver o problema da causa da insônia, ou seja, do desequilíbrio hormonal.

Para evitar a insônia, são recomendáveis, por exemplo:

  • preparar o quarto para dormir, com luz indireta e, se possível, com som relaxante e volume reduzido;

 

  • fazer atividades físicas, de preferência durante o dia (especialmente as mais intensas, não devem ser praticadas à noite);

 

  • diminuir o uso de celular, computador ou TV antes de ir para a cama (lembrando que as luzes das telas interferem na produção de melatonina, hormônio que organiza nosso corpo para o sono);

 

  • dar mais atenção aos alimentos ingeridos nos momentos próximos ao horário de dormir – evitar, por exemplo, álcool, cafeína (cafés, refrigerantes, mate, entre outros) e refeições pesadas;

 

  • expor-se ao sol durante o dia;

 

  • incorporar hábitos à rotina, como: yoga, meditação ou técnicas de mindfullness.

Já para resolver este desequilíbrio hormonal ou qualquer outro, entre em contato conosco.

A nossa endocrinologista, Dra. Carolina, pode ajudar a reconquistar a sua qualidade de vida.

Low carb, cetogênica, jejum intermitente: o que você precisa saber antes de aderir às dietas da moda

By | É Bom Saber | No Comments

Existem mil e uma razões para você perder os quilos extras.

  • Talvez você seja mais uma entre tantas pessoas que engordaram no período da pandemia e ainda não conseguiram emagrecer
  • Normalmente, o peso ideal gera aumento de autoestima e autoconfiança
  • A obesidade, por exemplo, é uma doença crônica e também fator de risco para uma série de problemas graves de saúde, entre eles: diabetes, câncer e distúrbios cardiovasculares
  • Até a saúde ocular pode sofrer consequências negativas por conta do sobrepeso

O que não existe é razão para buscar esse objetivo sem acompanhamento de um profissional especializado.

Menos ainda optar por dietas radicais e imediatistas, daquelas que prometem milagres ou que restringem alguns grupos de alimentos.

Quais os perigos das dietas restritivas e imediatistas?

Infelizmente muitas delas circulam por aí pelas revistas, redes sociais ou programas de tevê.

Low carb, cetogênica, jejum intermitente e tantas outras viram moda e são normalmente orientadas por pessoas que não têm formação específica na área de saúde para isso.

O que esses planos alimentares fazem é induzir você ao erro. De início você pode até ter a sensação de que está conseguindo o que deseja, mas isso costuma ter um preço alto para o seu organismo.

E pior: dificilmente é possível manter os resultados, gerando mais uma complicação para o corpo, o efeito sanfona.

Continue conosco e veja:

  • O que importa num processo de emagrecimento
  • 5 motivos para você não fazer dietas radicais
  • Como emagrecer com saúde e de maneira sustentável

 

O que importa num processo de emagrecimento

O que realmente importa num processo de emagrecimento é perder gordura corporal.

Isso não acontece do dia para a noite e não depende só do que você come, mas de uma mudança no seu estilo de vida.

Para dar uma ideia, até a qualidade do sono ou o estresse podem interferir nos resultados.

E, claro, aliar o novo plano alimentar à prática de atividades físicas com consistência é o mais recomendado.

As propostas das dietas radicais passam longe desse modelo.

Normalmente, elas são encaradas como um período de privação de alimentos até você atingir o peso desejado. E, até por serem tão restritivas, não costumam se sustentar.

 

5 motivos para você não fazer dietas restritivas

 

  • Falta de nutrientes com reflexos na aparência

Apesar dos benefícios estéticos, é a saúde a principal razão por que você precisa emagrecer. Aliás, um detalhe: a saúde também se reflete na sua aparência.

Nas dietas radicais, é comum que a pessoa se sinta indisposta e passar a ter problemas, por exemplo, como queda de cabelo e unhas fracas.

Talvez você mesmo já tenha vivido isso.

A razão é que nosso organismo recebe menos nutrientes do que ele precisa. E prioriza as funções vitais – como coração batendo, pulmões, fígado. Ou seja: acaba deixando meio de lado as unhas, cabelos, entre outros.

  • Organismo não suprido

Esse quadro acima é típico de quando a dieta exclui ou restringe carboidratos, sendo bem comum de acontecer.

Sem eles, sua energia cai e você deixa de contar com os minerais e vitaminas (principalmente do complexo B) presentes nesse grupo de alimentos.

Mas os carboidratos não são os únicos que arriscam serem cortados em alguns modismos alimentares.

Ainda existem os que orientam a pessoa a eliminar frutas, legumes, verduras ou até leites e derivados. Todas essas alternativas deixam nosso organismo desfalcado, provocam carências, alterações metabólicas e outras complicações.

Emagrecer com saúde é emagrecer bem nutrido. E detalhe importante: ninguém precisa passar fome para conseguir isso.

 

  • É algo que vai contra as nossas necessidades corporais

Ainda falando sobre outra armadilha das dietas de restrição calóricas, elas vão contra o que o nosso corpo está programado para aceitar como normal.

Como nossos antepassados passaram por privações alimentares, o cérebro humano se adaptou, entendendo que armazenar gordura para os períodos de escassez era uma forma de garantir a sobrevivência.

Mesmo que hoje a gente tenha alimentos disponíveis a qualquer hora, nossos cérebros enxergam a falta de comida como sinal de alerta. E entram num estado de preservação, de menos gasto de energia. Com isso, o nosso apetite aumenta e o nosso metabolismo diminui, dificultando o processo de emagrecimento.

 

  • Risco de perder massa muscular

Principalmente quando temos mais idade, perder musculatura significa, por exemplo, ter menos autonomia e mais chance de cair.

Essas dietas imediatistas, que diminuem radicalmente a ingestão calórica diária, também oferecem esse perigo: de junto ao peso, perdermos massa muscular.

E daí a gente volta à questão do estilo de vida saudável. O ideal é que, junto ao seu novo plano alimentar, você tenha uma rotina de atividades físicas.

  • Mais chances de desenvolver distúrbios alimentares

Para finalizar, vale a pena lembrar que, além do prejuízo da saúde física, tentar emagrecer sem a supervisão de um especialista, pode interferir também na sua saúde mental.

Vários estudos comprovam que esse tipo de procedimento aumenta as chances de a pessoa desenvolver quadros de distúrbios alimentares, como bulimia, anorexia e até compulsão alimentar.

 

Como emagrecer com saúde e de maneira sustentável

Ao longo deste artigo demos várias pistas de como chegar ao peso ideal e de maneira sustentável.

Manter-se bem nutrido (sabendo fazer substituições que não prejudiquem as necessidades do seu corpo), não desprezar nenhum grupo de alimentos, associar a dieta à prática de atividades físicas, enfim.

Mas todas elas se resumem numa única dica: ter o apoio e as orientações de um nutricionista.

Ele se preparou para ajudar você a ter um padrão alimentar balanceado, com ajustes calóricos adequados ao seu perfil e hábitos de vida.

Se você também está querendo eliminar seus quilos extras, entre em contato, agende uma consulta. Emagrecer com saúde é mais uma especialidade da Clínica Galdino Campos.