Tudo o que você precisa saber sobre infecções urinárias

By | É Bom Saber | No Comments

Rins, ureteres e bexiga; qualquer parte do sistema urinário está suscetível a infecções, levando à dificuldade para urinar.

As infecções urinárias são mais comuns em mulheres e precisam ser sempre acompanhadas de perto por um especialista, já que representam risco de complicações devido a região em que se encontram.

 

Confira as principais perguntas e respostas sobre a doença:

 

1- O que é infecção urinária?

A infecção urinária é uma doença que atinge o sistema urinário, composto por rins, ureteres, bexiga e uretra. Uma vez infectados, um ou mais órgãos desse sistema começam a responder com processo inflamatório, causando dor, ardência e possível sangramento no trato urinário.

 

2- O que causa?

A infecção urinária geralmente é causada pela presença de populações de bactérias – que podem ser provenientes do trato gastrointestinal, por exemplo. Uma vez alojadas no sistema urinário, se o sistema imunológico falhar, elas se multiplicam causando danos aos tecidos e gerando o processo inflamatório. 

 

3- Quais são os principais sintomas?

Os principais sintomas de infecção urinária são ardência forte ao urinar e vontade frequente de ir ao banheiro, urina escura, com presença de sangue e com cheiro forte, dor pélvica, dor no reto e, em casos mais graves, incontinência. A presença desses sintomas exige acompanhamento médico imediato.

 

4- Como é o tratamento?

O diagnóstico da infecção urinária pode ser feito por médico urologista, ginecologista ou clínico geral. Uma vez identificada a doença, o médico pode indicar o tratamento adequado para cada paciente, considerando o grau da infecção e o histórico de tolerância do paciente a antibióticos. É importante evitar fórmulas caseiras, já que podem agredir o sistema urinário, piorando o quadro.

 

5- Como prevenir as infecções urinárias?

Nenhuma dessas práticas é capaz de impedir o surgimento de infecções urinárias, mas podem reduzir drasticamente as chances de desenvolvê-las. Beber muita água, manter a região genital limpa após urinar, sempre urinar após as relações sexuais – realizando higiene com água -, prefira absorventes externos, evite o uso de produtos perfumados na região genital e prefira sempre calcinhas e cuecas de algodão, tecido biocompatível, além de evitar o uso de calças muito apertadas.

 

Acidentes com água-viva: o que fazer?

By | É Bom Saber | No Comments

Verão é sinônimo de praia para a maioria dos cariocas e turistas que desembarcam na Cidade Maravilhosa. Apesar de ser um ambiente convidativo, o mar também pode oferecer riscos, como acidentes com águas-vivas. Após o contato com o animal é comum que o paciente sofra de dor intensa, sensação de queimadura e vermelhidão no local; nesses casos, alguns passos podem determinar o grau de envenenamento e a recuperação do paciente. Confira abaixo algumas respostas às principais dúvidas sobre acidentes com águas-vivas.

 

1- O que são as águas-vivas?

Águas-vivas – ou seu conjunto, as caravelas – são animais marinhos muito comuns, possuindo milhares de espécies. Recebem esse nome pois são normalmente transparentes, como a água, sendo difícil identificá-las em seu habitat. Por esse mesmo motivo os acidentes são recorrentes, já que dificilmente alguém identificará a presença do animal.

 

2- Por que são perigosas?

As águas-vivas são animais que apresentam tentáculos cobertos com uma substância urticante capaz de causar danos ao tecido de quem entra em contato com eles. Quando o tentáculo penetra a pele humana, um gatilho é acionado liberando a toxina e causando o envenenamento.

 

3- Quais são os sintomas do envenenamento?

De forma geral a maior parte das pessoas vai apresentar tolerância razoável ao veneno das águas-vivas, mas isso vai variar de acordo com o tamanho da vítima e da quantidade de veneno injetado pela água-viva.  Os sintomas variam entre dor, irritações na pele, febre e cãibras nos músculos.

 

4- É preciso procurar assistência médica?

Quando esses sintomas evoluem, é fundamental procurar auxílio médico. Só com a ajuda de um profissional será possível diagnosticar o grau de envenenamento e impedir que isso evolua para um choque, além de tratar adequadamente os sintomas e os danos na pele do paciente.

 

5- O que não se deve fazer?

Algumas crendices populares podem, na verdade, piorar o estado das lesões causadas pelo acidente. Jamais se deve urinar sobre o local das lesões ou aplicar água doce sobre o local, já que ela potencializa a liberação do veneno. A ajuda médica é sempre bem-vinda para evitar a piora geral do quadro.

Doença de Lyme

By | É Bom Saber | No Comments

Embora seja uma doença comum em áreas rurais norte-americanas, há muitos casos relatados da Doença de Lyme – ou Borreliose – no Brasil. Ainda que ambas sejam transmitidas pela picada de carrapatos, a bactéria causadora da infecção sofreu mutações para se adaptar ao carrapato estrela, comum em animais rurais em nosso país. Nesta semana, trouxemos respostas para as principais dúvidas sobre a doença que atraiu as atenções do mundo depois de ter contaminado o cantor Justin Bieber. Confira:

1- O que é a Doença de Lyme?

A doença, chamada assim por ter seus primeiros casos registrados na cidade de Lyme, nos EUA, é uma infecção causada por uma bactéria. Por muito tempo a doença foi confundida com artrite, porque os sintomas principais incluem inchaço e dores articulares. Em 1977 a doença foi descoberta após um surto que afetou especialmente os adolescentes, chamando a atenção das autoridades médicas.

2- O que causa Lyme?

A causa da doença é uma bactéria chamada Borrelia burgdorferi, transmitida para o ser humano pela picada do carrapato contaminado – no Brasil, comumente transmitida pelo carrapato-estrela. A doença só é transmitida após, no mínimo, 36 horas de presença do carrapato no hospedeiro, por isso é fundamental detectar a presença do parasita o quanto antes. Uma vez na corrente sanguínea, a bactéria se espalha pelo corpo causando a infecção.

3- Fatores de risco

Estão mais propensos a contaminação pessoas que convivem com animais, em especial em áreas rurais, onde a incidência de carrapatos potencialmente contaminados é maior. Contudo, a doença de Lyme é mais recorrente nos Estados Unidos e na Europa ocidental; quer dizer que se você pretende viajar para esses lugares, em especial durante o verão, é preciso redobrar a atenção. Caso encontre um parasita, é importante procurar ajuda do serviço de saúde para removê-lo com segurança.

4- Sintomas

Estão entre os sintomas da Doença de Lyme as dores articulares agudas, que desaparecem subitamente, sintomas gripais – incluindo febre – e uma marca vermelha característica em formato de alvo. A doença pode evoluir para quadros de arritmia e meningite, em casos mais graves.

5- Tratamento

O tratamento é feito com o uso de antibióticos específicos e medicamentos de combate aos sintomas, sendo fundamental iniciá-lo o mais cedo possível. Como alguns pacientes apresentam sintomas após a cura, pode ser necessário realizar tratamento progressivo de controle de sintomas que permanecerem após o antibiótico.