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Low carb, cetogênica, jejum intermitente: o que você precisa saber antes de aderir às dietas da moda

By novembro 11, 2022 No Comments

Existem mil e uma razões para você perder os quilos extras.

  • Talvez você seja mais uma entre tantas pessoas que engordaram no período da pandemia e ainda não conseguiram emagrecer
  • Normalmente, o peso ideal gera aumento de autoestima e autoconfiança
  • A obesidade, por exemplo, é uma doença crônica e também fator de risco para uma série de problemas graves de saúde, entre eles: diabetes, câncer e distúrbios cardiovasculares
  • Até a saúde ocular pode sofrer consequências negativas por conta do sobrepeso

O que não existe é razão para buscar esse objetivo sem acompanhamento de um profissional especializado.

Menos ainda optar por dietas radicais e imediatistas, daquelas que prometem milagres ou que restringem alguns grupos de alimentos.

Quais os perigos das dietas restritivas e imediatistas?

Infelizmente muitas delas circulam por aí pelas revistas, redes sociais ou programas de tevê.

Low carb, cetogênica, jejum intermitente e tantas outras viram moda e são normalmente orientadas por pessoas que não têm formação específica na área de saúde para isso.

O que esses planos alimentares fazem é induzir você ao erro. De início você pode até ter a sensação de que está conseguindo o que deseja, mas isso costuma ter um preço alto para o seu organismo.

E pior: dificilmente é possível manter os resultados, gerando mais uma complicação para o corpo, o efeito sanfona.

Continue conosco e veja:

  • O que importa num processo de emagrecimento
  • 5 motivos para você não fazer dietas radicais
  • Como emagrecer com saúde e de maneira sustentável

 

O que importa num processo de emagrecimento

O que realmente importa num processo de emagrecimento é perder gordura corporal.

Isso não acontece do dia para a noite e não depende só do que você come, mas de uma mudança no seu estilo de vida.

Para dar uma ideia, até a qualidade do sono ou o estresse podem interferir nos resultados.

E, claro, aliar o novo plano alimentar à prática de atividades físicas com consistência é o mais recomendado.

As propostas das dietas radicais passam longe desse modelo.

Normalmente, elas são encaradas como um período de privação de alimentos até você atingir o peso desejado. E, até por serem tão restritivas, não costumam se sustentar.

 

5 motivos para você não fazer dietas restritivas

 

  • Falta de nutrientes com reflexos na aparência

Apesar dos benefícios estéticos, é a saúde a principal razão por que você precisa emagrecer. Aliás, um detalhe: a saúde também se reflete na sua aparência.

Nas dietas radicais, é comum que a pessoa se sinta indisposta e passar a ter problemas, por exemplo, como queda de cabelo e unhas fracas.

Talvez você mesmo já tenha vivido isso.

A razão é que nosso organismo recebe menos nutrientes do que ele precisa. E prioriza as funções vitais – como coração batendo, pulmões, fígado. Ou seja: acaba deixando meio de lado as unhas, cabelos, entre outros.

  • Organismo não suprido

Esse quadro acima é típico de quando a dieta exclui ou restringe carboidratos, sendo bem comum de acontecer.

Sem eles, sua energia cai e você deixa de contar com os minerais e vitaminas (principalmente do complexo B) presentes nesse grupo de alimentos.

Mas os carboidratos não são os únicos que arriscam serem cortados em alguns modismos alimentares.

Ainda existem os que orientam a pessoa a eliminar frutas, legumes, verduras ou até leites e derivados. Todas essas alternativas deixam nosso organismo desfalcado, provocam carências, alterações metabólicas e outras complicações.

Emagrecer com saúde é emagrecer bem nutrido. E detalhe importante: ninguém precisa passar fome para conseguir isso.

 

  • É algo que vai contra as nossas necessidades corporais

Ainda falando sobre outra armadilha das dietas de restrição calóricas, elas vão contra o que o nosso corpo está programado para aceitar como normal.

Como nossos antepassados passaram por privações alimentares, o cérebro humano se adaptou, entendendo que armazenar gordura para os períodos de escassez era uma forma de garantir a sobrevivência.

Mesmo que hoje a gente tenha alimentos disponíveis a qualquer hora, nossos cérebros enxergam a falta de comida como sinal de alerta. E entram num estado de preservação, de menos gasto de energia. Com isso, o nosso apetite aumenta e o nosso metabolismo diminui, dificultando o processo de emagrecimento.

 

  • Risco de perder massa muscular

Principalmente quando temos mais idade, perder musculatura significa, por exemplo, ter menos autonomia e mais chance de cair.

Essas dietas imediatistas, que diminuem radicalmente a ingestão calórica diária, também oferecem esse perigo: de junto ao peso, perdermos massa muscular.

E daí a gente volta à questão do estilo de vida saudável. O ideal é que, junto ao seu novo plano alimentar, você tenha uma rotina de atividades físicas.

  • Mais chances de desenvolver distúrbios alimentares

Para finalizar, vale a pena lembrar que, além do prejuízo da saúde física, tentar emagrecer sem a supervisão de um especialista, pode interferir também na sua saúde mental.

Vários estudos comprovam que esse tipo de procedimento aumenta as chances de a pessoa desenvolver quadros de distúrbios alimentares, como bulimia, anorexia e até compulsão alimentar.

 

Como emagrecer com saúde e de maneira sustentável

Ao longo deste artigo demos várias pistas de como chegar ao peso ideal e de maneira sustentável.

Manter-se bem nutrido (sabendo fazer substituições que não prejudiquem as necessidades do seu corpo), não desprezar nenhum grupo de alimentos, associar a dieta à prática de atividades físicas, enfim.

Mas todas elas se resumem numa única dica: ter o apoio e as orientações de um nutricionista.

Ele se preparou para ajudar você a ter um padrão alimentar balanceado, com ajustes calóricos adequados ao seu perfil e hábitos de vida.

Se você também está querendo eliminar seus quilos extras, entre em contato, agende uma consulta. Emagrecer com saúde é mais uma especialidade da Clínica Galdino Campos.

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