A hipertensão é uma doença que atinge milhares de brasileiros, sendo muitas vezes associada à hereditariedade – aproximadamente 90% dos casos, segundo o Ministério da Saúde. Entretanto, algumas práticas podem prevenir ou adiar o surgimento dos sintomas, que podem gerar sequelas em diversos órgãos, levando, inclusive, ao óbito.
Por ser uma doença silenciosa, é preciso reconhecer os possíveis e raros sinais que a disfunção possa gerar. Pensando nisso, preparamos algumas respostas para as principais dúvidas sobre hipertensão. Confira:
1- Quais são os principais sintomas?
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente durante crises em que a pressão ultrapassa demais os limites aceitáveis; dentre eles estão dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
2-Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito por meio da aferição regular da pressão, não havendo outro meio para verificar a presença da doença. O Ministério da Saúde orienta que pessoas acima de 20 anos meçam a pressão anualmente; pessoas com histórico familiar devem conferir a medição duas vezes ao ano.
3- Qualquer pessoa pode desenvolver hipertensão?
Sim, qualquer pessoa pode desenvolver hipertensão, mas alguns podem estar mais suscetíveis, como pessoas que possuem histórico familiar, fumantes, sedentários, obesos entre outros.
4- Como é feito o tratamento?
O tratamento da pressão alta visa controlar a doença e evitar crises que possam prejudicar o funcionamento correto de diversos órgãos. Após o diagnóstico, o cardiologista irá escolher qual é o medicamento ideal para o caso do paciente, sendo fundamental o acompanhamento do médico. Vale lembrar que o Sistema Único de Saúde oferece medicamentos gratuitamente em unidades de saúde e farmácias credenciadas no programa Farmácia Popular, bastando ter em mãos um documento de identificação com foto, o CPF e a receita médica dentro da validade de 120 dias após a consulta.
5- Como se pode prevenir a hipertensão?
Embora seja uma doença preferencialmente hereditária, alguns hábitos podem prevenir o desenvolvimento dela em indivíduos que não possuem predisposição genética, ou mesmo adiar o surgimento de crises naqueles que a possuem. Algumas práticas recomendadas são mudar hábitos alimentares, controlando o peso e o índice de massa corporal, evitar o sal de cozinha, preferindo outros tipos de tempero pobres em sódio, praticar regularmente atividades físicas, não fumar, controlar o consumo de álcool e controlar o diabetes.
FONTE: Hospital Israelita Albert Einstein.
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