Não consegue dormir? Veja dicas de como combater a insônia

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Quem já sofreu com insônia sabe: a sensação de saber que você vai ter que levantar em algumas horas e simplesmente não conseguiu desligar é aterrorizante. Mas, antes de apelar para os remédios (que podem causar vícios e danos ao corpo), veja aqui as consequências e sinais de um sono ruim e experimente essas maneiras de combater a insônia sem remédio. 

Acompanhe este artigo da Clínica Galdino Campos, para saber um pouco mais.

Consequências da insônia

A qualidade de sono é um dos grandes pilares da medicina do estilo de vida e, hoje, sabemos que um sono ruim pode ser responsável por vários problemas de saúde. Desde hipertensão arterial e obesidade até quadros de demência precoce, já que o sono está diretamente relacionado à saúde cognitiva. O sono ruim pode levar também a quadros mentais como ansiedade, perda de concentração e depressão.

Sinais de que você não está dormindo bem – e não está percebendo

Há ainda pessoas que não passam a noite em claro mas ainda acordam com cansaço todo dia, devido a um sono agitado. Irritabilidade, dificuldade de concentração e cansaço durante o dia podem ser sinais de que seu sono não está sendo reparador, mesmo se você tem a impressão que dormiu tempo suficiente. Pode ser um sinal de que a qualidade do sono não está sendo ideal. Alguns aplicativos para celular detectam de maneira superficial a qualidade do sono, monitorando sua movimentação durante a noite. É uma ferramenta que ajuda, mas para realmente detectar se você está com problemas para dormir sem perceber, o ideal é procurar um profissional especializado em distúrbios do sono. 

Dicas para dormir melhor

Relaxe!

Crie rituais relaxantes para desacelerar a mente e fazer com que você consiga dormir com mais facilidade. Pode ser um banho quente, tomar chá ou leite morno, meditação, ouvir músicas calmas ou sons da natureza. Se você pega no sono toda vez que tenta ler um livro, invista na leitura à noite.

Evite mexer no celular na hora de dormir

O uso de celulares e tablets pode te prejudicar na hora de dormir, pois as luzes que saem do aparelho podem atrapalhar a produção da melatonina, o hormônio responsável pelo sono. Além disso, eles estimulam a mente e a quantidade de informações da internet ou redes sociais podem causar ansiedade. Por isso, verifique se o despertador está ligado e tudo o que precisa pelo menos uma hora antes de se deitar.

Não brigue com o sono

Deite-se somente quando estiver com sono e, caso não consiga mais dormir, saia da cama. Não adianta se deitar mais cedo porque não conseguiu dormir na noite passada se não estiver com sono. Ficar rolando na cama só vai te deixar mais nervoso(a) e seu sono ainda mais leve. Isso vale para quem acorda no meio da madrugada e não consegue mais dormir: levante-se e faça algo relaxante para estimular o sono.

Evite dormir fora do horário

Procure manter uma rotina para acordar, dormir, comer, trabalhar e executar qualquer atividade. Com o tempo, seu corpo vai se acostumando com este ritmo e será muito mais fácil fazer tudo com naturalidade. Outra dica é não dormir à tarde para compensar o sono perdido: guarde ele para a hora de dormir!

Tome sol

Além de ajudar a prevenir doenças, estimular a produção de vitamina D e muitos outros benefícios, a luz do sol, pela manhã, ajuda a regular o ciclo do sono. Isto porque, quando entram em contato com os olhos, os raios de sol mandam uma mensagem para o cérebro que está na hora de acordar e, da mesma forma, estimulam a produção da melatonina de forma gradual – ou seja, você não sente sono na hora, mas o seu organismo está se preparando para te fazer dormir mais tarde. O sol é tão poderoso que muitas pessoas com insônia ou dificuldade para acordar dormem com a janela aberta para a mente assimilar a hora de dormir e acordar.

Faça exercícios

Fazer exercícios de manhã ou à tarde podem ter impactos positivos no sono. Isto porque nesses períodos há mais disposição do organismo e produção de endorfina – hormônio do bem-estar e relaxamento. Por outro lado, realizar os exercícios à noite pode comprometer a qualidade do sono por conta do estímulo que o corpo recebe. Caso não haja outro horário em que você possa se exercitar, procure fazer isso pelo menos quatro horas antes de ir para a cama.

Evite álcool e cafeína

Embora o uso do álcool cause sonolência, essa substância diminui a qualidade e a profundidade do sono. A cafeína, muito conhecida por manter o sistema nervoso ativo, também pode ser uma grande vilã para o sono. Por isso, evite tomar café, chá mate, chá preto, branco e verde, bem refrigerantes sabor cola, após as 18 horas.

Meditação

Para diminuir a frequência respiratória e treinar a mente para lidar com pensamentos conturbados, a meditação é um remédio muito eficaz contra a insônia, o estresse e a ansiedade. Você pode realizar, pelo menos, dez minutos de meditação por dia após o trabalho quando estiver se preparando para dormir ou quando achar necessário. Sabe quando você  acorda de madrugada e não consegue mais pregar os olhos? Respire fundo e busque acalmar a mente.

Não à automedicação

Pode parecer tentador tomar o calmante que algum conhecido toma, antialérgico ou o remédio para enjoo que dá sono. Mas, além desses medicamentos terem efeitos colaterais, podem causar dependência ou perderem a capacidade de agir no seu organismo com o tempo. Caso a sua insônia seja muito forte, deixe que um médico receite medicamentos – muitas vezes, basta adotar um estilo de vida mais saudável ou algumas técnicas.

Quando procurar ajuda médica?

A insônia é considerada crônica quando você sofre com ela, pelo menos, três vezes por semana por mais de três meses. Quando ela é constante e começa a afetar a sua qualidade de vida e sua capacidade de realizar atividades básicas do dia a dia, é hora de procurar ajuda. Você pode recorrer a um clínico médico ou psicólogo de confiança para te ajudar com técnicas e dicas – e, algumas vezes, medicamentos – para dormir melhor.

 

Outubro Rosa

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O mês de Outubro é dedicado à conscientização sobre o câncer de mama. Acompanhe este artigo da Clínica Galdino Campos, para saber um pouco mais.

O que é Outubro Rosa?

O Outubro Rosa é um Movimento que visa fortalecer a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama por meio de campanhas de conscientização e estimular a participação da população e entidades na luta contra o câncer de mama.

História do Movimento Outubro Rosa

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado para marcar a luta contra o câncer de mama e ressaltar a importância da prevenção e da detecção precoce. O nome remete à cor do laço rosa, que simboliza a luta contra o câncer de mama, e estimula a participação da população, empresas e entidades.

A história do Outubro Rosa surgiu na última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade.

Com o grande número de acontecimentos em outubro, se tornou um costume e logo conseguiu a aprovação do Congresso Americano para que o mês de outubro se torne o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi, nos Estados Unidos, começaram a comemorar e realizar ações voltadas para a prevenção do câncer de mama, denominando o evento como ‘Outubro Rosa’. Todas as ações eram e são até hoje direcionadas à conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população, inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos. Depois surgiram outras ações como corridas, desfiles de moda com sobreviventes de câncer de mama, eventos culturais etc.

A ação de iluminar monumentos, prédios públicos, pontes, teatros, com a cor rosa surgiu depois. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo, motivando e unindo diversos povos em torno de uma causa nobre. Isso faz com que a iluminação em rosa assuma um importante papel, pois se tornou uma leitura visual compreendida em qualquer lugar no mundo.

Outubro Rosa no Brasil

A primeira iniciativa no Brasil em relação ao Outubro Rosa foi a iluminação em rosa do monumento ‘Mausoléu do Soldado Constitucionalista’ (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo – SP.

A iniciativa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, que com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos, iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera em alusão ao Outubro Rosa.

Em maio de 2008, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama, sediado em Santos, SP, em preparação para o Outubro Rosa, iluminou de rosa a Fortaleza da Barra em homenagem ao Dia das Mães e pelo Dia Estadual de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio. O objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de São Paulo.

Em outubro de 2008, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado de rosa em cidades como São Paulo – SP, Santos – SP, Rio de Janeiro – RJ, Porto Alegre – RS, Brasília – DF, Salvador – BA, Teresina – PI e Poços de Caldas – MG. O Brasil é mundialmente conhecido pelo seu maior símbolo, a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, e no ano de 2008  pela primeira vez o Cristo foi iluminado em homenagem ao Outubro Rosa.

Em 2008, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mulher – Femama iluminou oito monumentos no país alertando as mulheres brasileiras de que somente a mamografia é capaz de detectar pequenos nódulos. Mais de 50 mil mulheres recebem o diagnóstico de câncer de mama todos os anos no Brasil.

Em outubro de 2009 se multiplicaram as ações sobre o Outubro Rosa em todas as partes do Brasil. Novamente as entidades relacionadas ao câncer de mama e empresas se uniram para expandir a campanha.

anemia

Anemia: como surge, sintomas e como tratar?

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A anemia é uma condição que ocorre quando a hemoglobina no sangue está abaixo do normal, sendo causada pela carência de nutrientes essenciais no organismo. Todos podem ser afetados pela doença, mas, em especial, crianças, gestantes e lactantes (mulheres que estão amamentando).

Acompanhe este artigo da Clínica Galdino Campos, para saber um pouco mais.

O que é a anemia?

A anemia é uma doença que tem como principal característica a queda na quantidade de hemoglobina, pigmento que dá cor aos glóbulos vermelhos presentes no sangue. Há diferentes causas para seu surgimento: carência de um ou mais nutrientes fundamentais, como o ferro, o zinco, a vitamina B12 e as proteínas; perda de sangue; ou por diferentes doenças e condições adquiridas ao longo da vida ou hereditárias.

É um problema bem comum, inclusive. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 30% da população mundial é anêmica, em especial crianças abaixo de dois anos de idade e mulheres de diferentes faixas etárias. No Brasil, estima-se que de 40% a 50% das crianças tenham anemia.

Tipos de anemia

Não existe apenas um tipo de anemia, haja visto que sua origem engloba múltiplas causas. Logo, cada problema tem uma especificidade.

    • Anemia ferropriva: é causada pela deficiência de ferro, representando cerca de 90% de todos os casos de anemia. É um mineral que está nas carnes, leguminosas e vegetais verde-escuros, atuando na fabricação de células vermelhas e no transporte de oxigênio. Esse tipo de anemia pode ocorrer devido à má absorção do mineral, restrições alimentares ou por hemorragias.
    • Anemia megaloblástica: é provocada por baixa vitamina B12 e ácido fólico, essenciais para o sistema nervoso. A falta de B12, encontrada em alimentos de origem animal, pode ocorrer devido a restrições na dieta ou por alterações intestinais que impedem a absorção, como a proliferação de bactérias e até mesmo uma cirurgia para a redução do estômago, entre outros fatores.
  • Anemia decorrente de perdas sanguíneas: Neste caso, a anemia é provocada por conta da perda constante ou intensa de sangue em situações diversas: período menstrual, verminoses, cirurgias, ferimentos, sangramentos gastrointestinais, entre outras.
  • Anemia falciforme: é uma condição genética que leva a uma mudança no formato das células vermelhas, que ficam em “forma de foice” e perdem flexibilidade. Com isso, tendem a morrer mais rapidamente, gerando um quadro frequente de anemia e crises dolorosas. É uma das doenças hereditárias mais comuns no Brasil e predominante na população negra.
  • Talassemia: é outra doença genética que causa anemia crônica devido à produção diminuída de um tipo de cadeia que forma a molécula de hemoglobina. A condição faz parte de um grupo de doenças do sangue (hemoglobinopatias) e pode provocar problemas ósseos, crescimento inadequado e aumento do baço e do fígado.
  • Doenças da medula óssea: leucemias e tumores na medula, que podem ocasionar anemias frequentes.
  • Anemia aplástica: é uma doença rara da medula óssea, que tem como característica a produção insuficiente de glóbulos vermelhos e, também, de glóbulos brancos e plaquetas. Isso por ter causas diversas: infecções, condições autoimunes e até a exposição a produtos químicos.
  • Anemia hemolítica: quando os glóbulos vermelhos são destruídos mais rapidamente do que deveriam e a medula óssea não consegue repor a quantidade perdida.

Principais causas da doença

Carência de vitaminas

Para produzir adequadamente os glóbulos vermelhos do sangue, o organismo precisa de nutrientes essenciais. A falta deles, provoca as chamadas anemias carenciais, que são;

Anemia por falta de ferro no organismo, chamada de anemia ferropriva, que pode surgir por uma alimentação com pouco ferro, sobretudo na infância, ou devido a sangramentos no corpo, que podem ser imperceptíveis, como por uma úlcera gástrica ou varizes no intestino, por exemplo;

A anemia por falta de vitamina B12 e ácido fólico, chamada de anemia megaloblástica, acontece devido a má absorção da vitamina B12 principalmente no estômago e ao pouco consumo de ácido fólico na alimentação. A vitamina B12 é consumida em carnes ou derivados de animais, como ovos, queijo e leite. Já o ácido fólico é encontrado em carnes, legumes verdes, feijão ou grãos, por exemplo.

A ausência destes nutrientes é detectada através de exames de sangue solicitados pelo médico. Geralmente, este tipo de anemia se agrava aos poucos, e como o corpo consegue se adaptar às perdas por algum tempo, os sintomas podem demorar para aparecer.

Defeitos na medula óssea

A medula óssea é onde as células sanguíneas são produzidas, por isso, caso seja afetada por alguma doença, pode comprometer a formação dos glóbulos vermelhos e provocar anemia.

Este tipo de anemia, também chamada de anemia Aplástica ou anemia Medular, pode ter diversas causas, que incluem defeitos genéticos, intoxicação por agentes químicos como solventes, bismuto, agrotóxicos, alcatrão, anticonvulsivantes, exposição à radiação ionizante, infecções por HIV, parvovírus B19, vírus Epstein-Barr ou por doenças como hemoglobinúria paroxística noturna, por exemplo. No entanto, em alguns casos raros, a causa pode não ser identificada.

Hemorragias

As hemorragias são graves já que a perda de sangue representa a perda de glóbulos vermelhos e, consequentemente, diminuição da quantidade de oxigênio e nutrientes transportados até aos órgãos do corpo.

Algumas das causas mais comuns de hemorragias podem ser originadas de lesões no corpo, traumatismos por acidentes, menstruação muito volumosa ou por doenças, como câncer, doenças do fígado, varizes e úlceras, por exemplo.

Em alguns casos, as hemorragias são internas e, por isso, não são visíveis, sendo necessária a realização de exames para identificar. Confira as principais causas de hemorragia interna.

Doenças genéticas

Doenças hereditárias, que são passadas através do DNA, podem provocar alterações na produção da hemoglobina, seja na sua quantidade ou na sua qualidade. Geralmente, estas alterações resultam em destruição das hemácias.

Nem sempre o portador destes defeitos genéticos irá apresentar uma anemia preocupante, no entanto, em alguns casos pode ser grave e comprometer de forma significativa a saúde. As principais anemias de origem genética são as que afetam a estrutura da hemoglobina, também chamadas de hemoglobinopatias.

Apesar destas serem as mais conhecidas, existem outras centenas de defeitos na hemoglobina que podem resultar em anemia, como a metahemoglobinemia, hemoglobinas instáveis ou persistência hereditária da hemoglobina fetal, por exemplo, que são identificadas por testes genéticos indicados pelo hematologista.

Doenças autoimunes

A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é uma doença de causa imunológica, que surge quando o organismo produz anticorpos que atacam os próprios glóbulos vermelhos.

Apesar de ainda não se conhecer as suas causas exatas, sabe-se que podem ser precipitadas por outras condições de saúde, como infecções virais, presença de outras doenças imunes ou tumores, por exemplo. Este tipo de anemia não costuma ser hereditário e não é transmissível de uma pessoa para outra.

O tratamento consiste principalmente no uso de medicamentos para regularizar o sistema imune, como corticóides e imunossupressores. Saiba mais sobre como identificar e tratar a anemia hemolítica autoimune.

Doenças crônicas

As doenças crônicas, que são aquelas que podem durar muitos meses ou anos em atividade, como tuberculose, artrite reumatóide, febre reumática, osteomielite, doença de Crohn ou mieloma múltiplo, por exemplo, causam uma reação inflamatória no organismo que pode resultar em anemia, devido a morte prematura e alterações na produção dos glóbulos vermelhos.

Além disso, doença que provocam alterações nos hormônios que estimulam a produção dos glóbulos vermelhos também podem ser a causa da anemia, incluindo hipotireoidismo, redução de andrógenos ou queda dos níveis do hormônio eritropoietina, que pode estar reduzido em doenças renais.

Este tipo de alteração não costuma provocar anemia grave, e pode ser resolvida com o tratamento da doença que provocou a anemia.

 

Outras causas

A anemia também pode surgir devido a infecções, como acontece em infecções virais ou bacterianas, assim como pode surgir devido ao uso de certos medicamentos, como anti-inflamatórios, antibióticos ou anticoagulantes, ou pela ação de substâncias como álcool em excesso ou benzenos, por exemplo.

A gravidez pode provocar anemia, basicamente devido ao ganho de peso e o aumento de líquidos na circulação, que dilui o sangue.

Como saber quando é anemia? Atenção aos sintomas

A anemia é uma doença que apresenta sintomas inespecíficos, necessitando de exames para ser confirmada, logo, é essencial o acompanhamento médico para ter o diagnóstico e o tratamento correto. Alguns sintomas se dão pela queda nos glóbulos vermelhos, como:

  • Ocorrência de sangue nas fezes;
  • Perda de peso;
  • Olhos amarelados;
  • Fadiga;
  • Falta de apetite;
  • Tonturas;
  • Apatia;
  • Vontade de comer substâncias não alimentares, como arroz cru, areia ou gelo;
  • Palidez;
  • Gengivas esbranquiçadas.

Tratamento

Caso o diagnóstico seja de uma anemia que tem origem na carência de nutrientes, a suplementação – com sulfato ferroso, vitamina B12 e folato – e a correção da dieta são orientadas pela equipe médica. Já no caso de doenças que causam a perda de sangue, o tratamento é mais específico, assim como nas que afetam a produção dos glóbulos vermelhos.

Doenças autoimunes exigem o uso de imunossupressores. Mulheres com fluxo menstrual muito intenso devem ser orientadas a adotar métodos contraceptivos e, no caso de portadores de anemias hereditárias, devem passar a fazer eventuais reposições de sangue e suplementação.

Prevenção

Prevenir a anemia, caso ela não surja de uma doença como as mencionadas anteriormente, é possível. A recomendação é ter uma alimentação balanceada e rica em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, leite, carnes e ovos. Caso a pessoa seja vegana, é necessário estar atento para o fato de que, ocasionalmente, possa ocorrer uma carência de ferro e vitamina B12, exigindo a suplementação

No dia a dia, é recomendado não abusar do álcool, uma situação que pode acarretar anemia. Outra condição que pode levar ao surgimento do problema é o consumo de medicamentos com ácido acetilsalicílico, que podem causar sangramentos gastrointestinais.

setembro amarelo

Setembro Amarelo: cuidado com a saúde mental

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O mês de Setembro é dedicado à conscientização sobre a saúde mental e à preveção ao suicídio. Acompanhe este artigo da Clínica Galdino Campos, para saber um pouco mais.

O que é o movimento Setembro Amarelo?

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. No Brasil, foi criado em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com a proposta de associar à cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).

A ideia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluções, garantindo mais visibilidade à causa. 

A importância da saúde mental para o bem-estar

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o conceito de saúde é bem mais abrangente que a simples ausência de doença: é um completo estado de bem-estar físico, mental e social e, dessa forma, merece atenção em todas as suas vertentes.

Assim como a física, a saúde mental é uma parte integrante e complementar à manutenção das funções orgânicas. Nesse contexto, a promoção da saúde mental é essencial para que o indivíduo tenha a capacidade necessária de executar suas habilidades pessoais e profissionais.

Sumariamente, o bom estado mental confere ao homem o amplo exercício de seus direitos sociais e de cidadania. Assegura ainda as condições de interação social para uma convivência familiar mais harmônica e segura.

Desse modo, entender a importância da estabilidade mental e sua intensa relação com o bem-estar é fundamental. Possibilita, assim, a compreensão da importância de utilizar a capacidade individual para a percepção de valores e virtudes inerentes à construção da coletividade.

Prevenção ao suicídio

As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já pensou em suicídio. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade.

A primeira medida preventiva é a educação. Durante muito tempo, falar sobre suicídio foi um tabu, havia medo de se falar sobre o assunto. De uns tempos para cá, especialmente com o sucesso da campanha Setembro Amarelo, esta barreira foi derrubada e informações ligadas ao tema passaram a ser compartilhadas, possibilitando que as pessoas possam ter acesso a recursos de prevenção. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, onde atualmente 32 pessoas por dia tiram a própria vida. Surge então um outro desafio: falar com responsabilidade, de forma adequada e alinhada ao que recomendam as autoridades de saúde, para que o objetivo de prevenção seja realmente eficaz.

O papel das redes sociais na causa

As redes sociais podem trazer conexões com pessoas que estão longe, ser o ganha-pão de milhares de pessoas e trazer outras vantagens. No entanto, é preciso ficar atento aos malefícios que podem trazer à saúde mental.

O estudo feito pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, revela que as taxas de ansiedade e depressão entre jovens de 14 a 24 anos aumentaram 70% nos últimos 25 anos. Ao todo, 1.479 participantes das pesquisas falaram sobre o nível de envolvimento com aplicativos como Youtube, Twitter, Instagram e Snapchat e como eles influenciavam em seus sentimentos.

O resultado indicou que o compartilhamento de fotos pelo Instagram impacta negativamente no sono, na autoimagem e aumenta o medo de jovens de ficar fora dos acontecimentos. Cerca de 70% dos jovens revelaram que o aplicativo fez com que eles se sentissem pior em relação à própria autoimagem e, quando a fatia analisada são as meninas, esse número sobe para 90%.

Além de se comparar com imagens de vidas perfeitas, as pessoas também se perdem na missão de criar uma vida perfeita nas redes sociais. Essa pressão aumenta a ansiedade, o sentimento de inadequação e não permite que as pessoas processem seus próprios sentimentos.

medicina do viajante

O que é a medicina do viajante?

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Planejar uma viagem vai muito além de comprar passagens aéreas, reservar hotéis e programar passeios. É preciso pensar na sua saúde e bem-estar, principal motivo que leva as pessoas a contratarem um seguro viagem.

No entanto, além de contar com esse item tão importante, que garante que o viajante tenha acesso a uma boa rede de médicos e hospitais, também há muitas coisas que se pode fazer para cuidar da própria saúde antes de embarcar para as férias ou intercâmbio.

A primeira delas é verificar se está tudo em dia, fazendo uma consulta de check-up e os exames necessários para viajar sem preocupações. A segunda é marcar uma consulta com um especialista em medicina de viagem.

Acompanhe este artigo da Clínica Galdino Campos, para saber um pouco mais sobre essa especialidade.

O que é medicina do viajante?

Esta é uma especialidade médica relativamente nova no Brasil, voltada especificamente para viajantes. O médico analisa o quadro clínico do paciente e faz recomendações de acordo com o destino da viagem, levando em conta o clima do local, se há focos de doenças contagiosas, qual é a culinária típica, como são as condições de saneamento e os principais costumes locais. Com isso, o paciente pode tomar as vacinas necessárias e receber dicas sobre cuidados com higiene ou remédios indicados para males comuns no local visitado.

Para quem este serviço é recomendado?

A medicina do viajante pode ser procurada por qualquer pessoa com uma viagem marcada, inclusive idosos, gestantes ou pessoas com doenças crônicas. No entanto, é um serviço indicado principalmente para quem pretende fazer viagens longas, como um intercâmbio, por exemplo, ou conhecer lugares exóticos como países asiáticos e africanos, que exigem certos cuidados.

Como ter acesso a uma consulta?

Não é qualquer médico que tem especialidade em medicina do viajante. Por isso, é preciso ir a lugares específicos que realizam atendimentos do tipo, como a Clínica Galdino Campos. 

O que é preciso para ser atendido?

Apenas seus documentos pessoais são necessários para qualquer consulta médica.

O que o paciente aprende em seu atendimento?

Além de receber orientações quanto às vacinas que deve tomar, os pacientes são informados sobre as condições do destino visitado e como manter a saúde em dia durante a viagem. Entre as dicas mais comuns, estão:

  • Manter-se sempre hidratado;
  • Lavar bem as mãos com água e sabão antes de se alimentar, após o uso do banheiro ou de visitas a locais com grande circulação de pessoas;
  • Ter álcool em gel na mochila;
  • Evitar beber água da torneira ou de fontes desconhecidas, priorizando a água mineral e bebidas industrializadas;
  • Certificar-se que os alimentos estejam bem cozidos, assados ou fritos, evitando comidas cruas;
  • Quando for experimentar alimentos exóticos ou temperos, que seu corpo não está acostumado, comer moderadamente;
  • Não ingerir alimentos de procedência duvidosa, incluindo aqueles vendidos por ambulantes ou frutas sem casca;
  • Não ficar muito tempo exposto ao sol e sempre utilizar protetor solar;
  • Em locais com muitos insetos, usar repelente e aplicá-lo conforme orientação do fabricante;
  • Passar o repelente somente após aplicar o protetor solar;
  • Evitar contato com mosquitos e animais sem dono;
  • Não entrar em lagos ou praias que tenham sinalização de perigo;
  • Levar medicamentos de uso contínuo e outros que você esteja acostumado a tomar, já que pode ser difícil consegui-los no destino;
  • Em caso de qualquer sintoma ou mal-estar, buscar atendimento médico o mais rápido possível.

Além desses cuidados, indicamos os principais remédios para serem levados na bagagem, como analgésicos e antitérmicos, e as situações em que devem ser utilizados.

Doenças que a medicina do viajante ajuda a prevenir

Há algumas doenças que se tornaram verdadeiras epidemias ao redor do mundo, e sobre as quais se tem pouca informação no Brasil, principalmente por não estarem presentes no país. É o caso de:

  • Malária, cujas principais ferramentas de prevenção são repelentes e medicamentos preventivos receitados por médicos;
  • Febre amarela, que pode ser prevenida com a vacina e evitando o contato com mosquitos. Alguns países podem exigir o certificado de vacinação para entrada dos turistas;
  • Febre tifóide, que exige cuidados com os alimentos e a água ingerida. Existe uma vacina que pode ser indicada;
  • Hepatite A, que pode ser prevenida com vacina, além de outros cuidados com alimentos e água;
  • Hepatite B, que também pode ser prevenida com vacina, além da prática de sexo seguro.
  • Covid-19, que pode ser prevenida com a vacina e evitando aglomerações, utilizando máscara e álcool em gel. 

Entre em contato com a Clínica Galdino Campos para tirar todas as suas dúvidas além de encontrar os melhores profissionais.

home care

Home Care: o que você precisa saber

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A expressão home care, em tradução livre do inglês, significa “cuidados em casa”. Neste tipo de tratamento, o paciente se submete à uma internação domiciliar como continuidade do tratamento hospitalar que passará a ser realizado em sua residência. 

Pretende-se com isso, estabilizar e, sempre que possível, curar o paciente da condição em que se encontra.

Acompanhe este artigo da Clínica Galdino Campos, para saber um pouco mais sobre esse serviço tão essencial.

Home Care no Brasil

Os serviços de home care no Brasil vem ganhando bastante expressividade. Dentre as razões para a expansão deste serviço, pode-se destacar: o envelhecimento da população brasileira, a humanização do tratamento, a assistência personalizada e individualizada, o maior envolvimento da família no tratamento para auxiliar na recuperação do paciente, além de maior conforto e tranquilidade para melhorar a resposta aos tratamentos propostos.

A Clínica Galdino Campos se mantém em dia com todas as regulações para dar aos seus pacientes o melhor atendimento.

Como escolher o melhor serviço de Home Care

Com tantas especificidades, é preciso ter cuidado ao escolher a empresa que vai prestar esse tipo de serviço para alguém da família.

É recomendável que se contrate uma instituição que possua uma extensa lista de profissionais multidisciplinares e fornecedores da área da saúde, além, claro, de possuir equipamentos modernos e confiáveis.

Outro ponto importante: é fundamental que a empresa use a tecnologia a serviço do tratamento para minimizar erros humanos e agilizar o atendimento aos que precisam de cuidados.

A Clínica Galdino Campos conta com os melhores profissionais do mercado para montar suas equipes, além de procurar sempre os fornecedores mais confiáveis para adquirir seus equipamentos.

Serviços prestados pela Clínica Galdino Campos

  • Atendimento emergencial domiciliar
  • Coleta laboratorial
  • Administração de medicamentos
  • Verificação e controle de sinais vitais
  • Orientação alimentar 
  • Hidratação Venosa
  • Acompanhamento ao idoso

Benefícios do Home Care

  • O paciente é tratado fora do hospital e em contato com a família, sendo mais confortável e menos estressante;
  • É benéfico aos planos de saúde, que terão menos custos;
  • Evita complicações clínicas e reinternações desnecessárias, liberando os leitos hospitalares para atendimento a casos graves;
  • Menos exposição a vírus e aglomerações;
  • O atendimento é personalizado e humanizado, o que garante mais qualidade de vida
  • Fornecimento de materiais, medicamentos e equipamentos pela equipe de Home Care, reduzindo os gastos da família;
  • Redução de 40% a 60% de custo.

 

Entre em contato com a Clínica Galdino Campos para tirar todas as suas dúvidas além de encontrar os melhores profissionais. 

Telefones: (21) 99605-3349 e (21) 99744-2880.

Cinco dicas que podem ajudar na prevenção do câncer

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O câncer está entre umas das doenças que mais avançam em número de casos no mundo, e isso está relacionado a diversos agentes, hereditários ou relativos aos hábitos de cada indivíduo. O que se conhece por câncer, na verdade, é um conjunto de doenças com uma característica comum entre elas: células defeituosas produzidas pelo próprio corpo que conseguem perseverar em órgãos saudáveis.

Para compreender como mudar os hábitos pode contribuir para a prevenção do câncer, antes é preciso entender como funcionam os processos que levam à doença. 

Uma vez que a primeira célula defeituosa surge, ela começa sua divisão copiando o seu código genético “corrompido”; esse crescimento desordenado começa a invadir tecidos e órgãos, prejudicando o seu funcionamento. Por padrão, essas células são descartadas pelo corpo assim que são geradas; quando esse sistema falha, elas se tornam cânceres.

Sabendo disso, podemos assumir alguns hábitos que permitem estimular o surgimento dessas células e outros, no entanto, que podem contribuir para que o sistema imunológico elimine essas células defeituosas naturalmente. Confira abaixo 5 dicas recomendadas pela medicina que podem ajudar a prevenir o câncer:

1- Não fumar

O tabagismo é um dos principais fatores modernos que estão associados aos casos de câncer, em especial os que atingem os sistema respiratório – estudos também apontam relação entre o consumo de cigarros e os cânceres no sistema digestivo. Eliminar o cigarro em todas as suas esferas de consumo, seja no uso pessoal, seja na convivência com fumantes, é um passo importante para prevenir o surgimento de alguns tipos de câncer.

2- Evite alimentos ultraprocessados

Se alimentar bem é um desafio na rotina das grandes cidades, o que acaba fazendo com que as pessoas optem por consumir os alimentos prontos, industrializados e ultraprocessados. Ocorre que muitas substâncias utilizadas na indústria alimentícia são potencialmente cancerígenos. Consumir alimentos in natura, feitos de forma doméstica, pode ser um passo importante na prevenção ao câncer. Além disso, uma alimentação caseira pode ser aliada na prevenção de outras doenças, como obesidade e fatores associados. 

3- Pratique atividades físicas

A prática de atividades físicas regulares está associada a diversos benefícios para o corpo, como o controle das atividades cardíacas, neurológicas, além de ser fundamental para combater a obesidade, fator de risco para câncer. A obesidade é um quadro que torna os indivíduos propensos aos processos inflamatórios, o que desregula o controle celular. Embora não seja determinante, a obesidade está, de acordo com a OMS, relacionada a casos de câncer de mama, de endométrio, de rim, de fígado, de próstata, de bexiga, de esôfago e de câncer colorretal.

4-Evite a exposição excessiva ao sol

O sol faz parte da rotina dos brasileiros, já que vivemos em um país tropical, com dias longos de sol. Embora seja saudável tomar um pouco de sol logo pela manhã – e esse seja um hábito que pode melhorar o funcionamento do organismo como um todo -, a exposição prolongada sem proteção ao sol pode promover ações que desencadeiam o câncer de pele, comum em países da zona tropical. Por isso, evitar o sol entre 10h e 16h, além de usar o protetor solar mesmo em dias nublados, são hábitos fundamentais na prevenção do câncer.

5- Exames periódicos

Este é talvez o hábito mais importante, porque permite a detecção precoce da presença de tumores. Há uma faixa etária de risco que deve realizar acompanhamento médico anualmente, mas é fundamental que pessoas de todas as idades façam exames preventivos com frequência (os famosos check-ups). Em mulheres, os exames mais recomendados são o de mamas e o preventivo – também conhecido por papanicolau. Em homens, o exame de toque para a avaliar a próstata é indispensável no diagnóstico precoce do câncer.

 

 

Fontes: INCA (Instituto Nacional do Câncer), Ministério da Saúde e OMS (Organização Mundial da Saúde)

5 dicas para prevenir o novo coronavírus

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Com a nova pandemia anunciada pela Organização Mundial da Saúde e com o aumento expressivo do número de casos confirmados no Brasil, a informação pode ser a sua maior aliada na prevenção da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus originário da Ásia e que já se espalhou por todos os continentes.

Confira abaixo 5 perguntas e respostas que vão te ajudar a prevenir a contaminação e evitar o colapso do sistema hospitalar.

 

1- O coronavírus é realmente perigoso?

O novo coronavírus é o causador da doença COVID-19, que em geral não evolui com complicações na maior parte das pessoas, mas pode ser fatal em pessoas do grupo de risco. Como é uma doença nova, ainda não há remédios capazes de tratá-la de forma eficaz, sendo necessário o controle dos sintomas até que o corpo responda espontaneamente; como idosos e imunodeprimidos têm dificuldades para combater doenças infecciosas, é fundamental prevenir a contaminação dessas indivíduos.

 

2- Como ele age no organismo?

Essa “classe” de vírus penetram no corpo pelas vias aéreas e olhos, se alojando especialmente nos pulmões, onde causa forte processo inflamatório.

 

3- Como ocorre a transmissão?

A transmissão do novo coronavírus ocorre de forma bastante facilitada, o que explica a forte expansão do vírus em todo o mundo. A transmissão pode ocorrer quando um paciente contaminado tosse ou espirra, por exemplo, liberando partículas de saliva contaminada no ar. O vírus é extremamente resistente e pode permanecer por várias horas em suspensão, contaminando objetos e ambientes.É importante lembrar que o vírus possui um período em que não apresenta sintomas, sendo mais facilmente transmitido nesta fase, por isso é fundamental que todos adotem as medidas de prevenção.

 

4- Como prevenir o novo coronavírus?

A prevenção exige disciplina e dedicação, mas são fáceis de inserir na rotina. É fundamental manter as mãos sempre higienizadas, lavando-as com sabão por aproximadamente 20 segundos sempre que possível; quando não for possível lavar as mãos com água corrente e sabão, o uso de álcool gel 70% pode ser uma alternativa. Evitar ambientes fechados e aglomerações também é importante, mantendo sempre distância mínima de 1,5m de outro indivíduo. Por último, mantenha o seu celular higienizado conforme orientação da fabricante e não toque olhos, boca ou nariz com as mãos ou objetos.O uso de máscaras deve ser feito somente por pessoas que apresentam sintomas e profissionais da saúde, para evitar a transmissão.

 

5- Quais são os sintomas que acendem o sinal de alerta?

Os sintomas são bem próximos aos da gripe comum, Febre, fadiga, tosse seca, dificuldade para respirar, coriza, diarreia e dor no corpo são sinais de alerta para procurar assistência médica. Prefira contato por telefone com o seu médico e fique em casa; se não for possível receber o atendimento domiciliar, vá de máscara até uma unidade de saúde para o acompanhamento.

 

Mais dúvidas sobre o novo coronavírus? Entre em contato conosco pelos canais eletrônicos.

 

Tudo o que você precisa saber sobre infecções urinárias

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Rins, ureteres e bexiga; qualquer parte do sistema urinário está suscetível a infecções, levando à dificuldade para urinar.

As infecções urinárias são mais comuns em mulheres e precisam ser sempre acompanhadas de perto por um especialista, já que representam risco de complicações devido a região em que se encontram.

 

Confira as principais perguntas e respostas sobre a doença:

 

1- O que é infecção urinária?

A infecção urinária é uma doença que atinge o sistema urinário, composto por rins, ureteres, bexiga e uretra. Uma vez infectados, um ou mais órgãos desse sistema começam a responder com processo inflamatório, causando dor, ardência e possível sangramento no trato urinário.

 

2- O que causa?

A infecção urinária geralmente é causada pela presença de populações de bactérias – que podem ser provenientes do trato gastrointestinal, por exemplo. Uma vez alojadas no sistema urinário, se o sistema imunológico falhar, elas se multiplicam causando danos aos tecidos e gerando o processo inflamatório. 

 

3- Quais são os principais sintomas?

Os principais sintomas de infecção urinária são ardência forte ao urinar e vontade frequente de ir ao banheiro, urina escura, com presença de sangue e com cheiro forte, dor pélvica, dor no reto e, em casos mais graves, incontinência. A presença desses sintomas exige acompanhamento médico imediato.

 

4- Como é o tratamento?

O diagnóstico da infecção urinária pode ser feito por médico urologista, ginecologista ou clínico geral. Uma vez identificada a doença, o médico pode indicar o tratamento adequado para cada paciente, considerando o grau da infecção e o histórico de tolerância do paciente a antibióticos. É importante evitar fórmulas caseiras, já que podem agredir o sistema urinário, piorando o quadro.

 

5- Como prevenir as infecções urinárias?

Nenhuma dessas práticas é capaz de impedir o surgimento de infecções urinárias, mas podem reduzir drasticamente as chances de desenvolvê-las. Beber muita água, manter a região genital limpa após urinar, sempre urinar após as relações sexuais – realizando higiene com água -, prefira absorventes externos, evite o uso de produtos perfumados na região genital e prefira sempre calcinhas e cuecas de algodão, tecido biocompatível, além de evitar o uso de calças muito apertadas.

 

Acidentes com água-viva: o que fazer?

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Verão é sinônimo de praia para a maioria dos cariocas e turistas que desembarcam na Cidade Maravilhosa. Apesar de ser um ambiente convidativo, o mar também pode oferecer riscos, como acidentes com águas-vivas. Após o contato com o animal é comum que o paciente sofra de dor intensa, sensação de queimadura e vermelhidão no local; nesses casos, alguns passos podem determinar o grau de envenenamento e a recuperação do paciente. Confira abaixo algumas respostas às principais dúvidas sobre acidentes com águas-vivas.

 

1- O que são as águas-vivas?

Águas-vivas – ou seu conjunto, as caravelas – são animais marinhos muito comuns, possuindo milhares de espécies. Recebem esse nome pois são normalmente transparentes, como a água, sendo difícil identificá-las em seu habitat. Por esse mesmo motivo os acidentes são recorrentes, já que dificilmente alguém identificará a presença do animal.

 

2- Por que são perigosas?

As águas-vivas são animais que apresentam tentáculos cobertos com uma substância urticante capaz de causar danos ao tecido de quem entra em contato com eles. Quando o tentáculo penetra a pele humana, um gatilho é acionado liberando a toxina e causando o envenenamento.

 

3- Quais são os sintomas do envenenamento?

De forma geral a maior parte das pessoas vai apresentar tolerância razoável ao veneno das águas-vivas, mas isso vai variar de acordo com o tamanho da vítima e da quantidade de veneno injetado pela água-viva.  Os sintomas variam entre dor, irritações na pele, febre e cãibras nos músculos.

 

4- É preciso procurar assistência médica?

Quando esses sintomas evoluem, é fundamental procurar auxílio médico. Só com a ajuda de um profissional será possível diagnosticar o grau de envenenamento e impedir que isso evolua para um choque, além de tratar adequadamente os sintomas e os danos na pele do paciente.

 

5- O que não se deve fazer?

Algumas crendices populares podem, na verdade, piorar o estado das lesões causadas pelo acidente. Jamais se deve urinar sobre o local das lesões ou aplicar água doce sobre o local, já que ela potencializa a liberação do veneno. A ajuda médica é sempre bem-vinda para evitar a piora geral do quadro.