Após ser declarado erradicado do brasil, o Sarampo voltou às manchetes dos jornais do país ao ser identificado como agente de uma epidemia que avança sobre a população, principalmente entre crianças. Alguns cientistas atribuem o retorno da doença aos movimentos anti vacinas que, além de desinformação, estimulam o retorno de patologias já eliminadas do Brasil. Para esclarecer alguns pontos sobre a doença, respondemos às principais dúvidas abaixo:
1- Quais são os principais sintomas?
A doença possui um grande espectro de sintomas, sendo alguns deles bastante característicos. Inicialmente, febre, tosse, olhos irritados, coriza e mal estar intenso atingem o paciente. Após estes sintomas, lesões dolorosas devem surgir na boca, acompanhando a evolução de manchas vermelhas que se espalham pelo corpo a partir do rosto. Com a evolução dos sintomas, a doença pode acometer o sistema nervoso central e levar à morte.
2- Como se dá a transmissão?
Sendo altamente contagioso, a transmissão do sarampo se dá de pessoa para pessoa, de forma bastante rápida. Secreções como fluidos nasais ou mesmo saliva são fortes meios de contaminação, assim como por meio de partículas contaminadas suspensas no ar. Por isso é especialmente perigoso para ambientes com aglomerações, como escolas e clínicas.
3- Como é feito o tratamento?
Infelizmente o sarampo não possui um tratamento específico, sendo respeitadas apenas algumas orientações da Organização Mundial da Saúde para ampliar as condições de resposta do paciente e aliviar os sintomas da doença. Por esses motivos, é fundamental prevenir a contaminação.
4- Como prevenir o sarampo?
A única forma de prevenção da doença é por meio da vacinação, que é dada já nos primeiros anos de vida, por meio da chamada tríplice viral, uma vacina que imuniza, simultaneamente, contra sarampo, rubéola e caxumba. As vacinas devem ser administradas com um e quatro anos. Em adultos que não foram vacinados, principalmente os pertencentes aos grupos de risco, devem se imunizar com a mesma vacina.
FONTES: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e Ministério da Saúde