Sim: o sol é o maior aliado para a produção e absorção de vitamina D. Em relação a isso, quem vive aqui no Rio de Janeiro pode se considerar privilegiado.
Mas existem outras fontes desse nutriente fundamental para manter o perfeito funcionamento do nosso organismo, colaborando especialmente com o vigor e a força dos nossos ossos e músculos.
O tema é tão relevante que a Clínica Galdino não poderia deixar de falar sobre ele.
Continue lendo e descubra a importância de seguir uma dieta e uma rotina que favoreçam a presença – na dosagem certa – desse poderoso agente da nossa saúde. Principalmente nesse momento em que ainda não é recomendável sair muito por conta da Covid-19.
O que é vitamina D?
Primeiro é bom saber que a vitamina D é mais do que uma vitamina. Quer dizer, ela pode ser obtida pela nutrição também. Mas a maior parte dela é produzida pelo nosso corpo a partir da luz do sol.
Por conta disso, ela é considerada um hormônio esteroide e, entre outras funções, colabora com:
• a saúde dos ossos e o crescimento;
• o fortalecimento da imunidade e da musculatura;
• o metabolismo; e
• alguns órgãos e sistemas, por exemplo: o cardiovascular e o nervoso central.
Qual a importância da vitamina D para o ser humano?
Para dar uma ideia do quanto ela faz diferença no nosso organismo, veja alguns problemas que a carência dessa vitamina pode provocar:
• raquitismo;
• tetania hipocalcêmica;
• enfraquecimento e desmineralização dos ossos, chegando em alguns casos a desencadear uma osteoporose e maiores chances de fraturas;
• doenças cardiovasculares;
• câncer de cólon e de próstata;
• esclerose múltipla;
• perda das funções cognitivas e neuromusculares, levando a um desequilíbrio mental e corporal;
• queda de cabelo;
• cansaço;
• enfraquecimento do assoalho pélvico;
• diabete melitus tipos 1 e 2;
• doenças inflamatórias etc..
Onde a vitamina D é encontrada?
Além do comentado acima – que nosso corpo mesmo produz vitamina D a partir dos raios ultravioletas (UV), ela também pode ser encontrada em:
suplementos;
alimentos, como:
- cogumelos;
- salmão;
- truta;
- atum;
- cavala;
- óleos de fígado de peixe;
- queijos;
- gema de ovo;
- carnes bovina, suína, de frango e de peru;
- e leite.
Quem faz parte do grupo de risco de carência de vitamina D?
Em geral, quem toma sol com frequência – até meia hora por dia antes das 10h ou depois das 16h – e segue uma alimentação balanceada, não precisa de suplementos. Mas isso vai depender de você não:
• ter qualquer distúrbio gastrointestinal (incluindo intolerância ao leite);
• ter osteoporose;
• ter passado por uma cirurgia para emagrecer;
• fazer tratamento com anticonvulsivos;
• ser um bebê em fase de amamentação;
• apresentar muitas melaninas na pele;
• ter distúrbios que limitam a absorção de gordura;
• ser vegano;
• estar na pós-menopausa ou com amenorreia (no caso das mulheres).
Nestes casos ou para quem já passou dos 70 anos, é recomendável avaliar com frequência as doses dessa vitamina no organismo.
Cuidado importante: os limites.
Apesar de colaborar tanto com o nosso corpo, o excesso de vitamina D pode elevar a absorção de cálcio a ponto de criar uma intoxicação.
Isso pode levar a um quadro de insuficiência renal, com calcificação dos tecidos em geral pelo organismo, arritmias cardíacas e até mesmo a morte.
Por isso é muito importante que, nos casos dos suplementos, eles sejam acompanhados de perto por um médico. Principalmente se você faz parte do grupo de risco, vale a pena agendar uma consulta aqui na Clínica Galdino e avaliar.