Nos últimos meses, vários casos de chikungunya surgiram na cidade do Rio de Janeiro, deixando a população alerta. É preciso se preocupar? Quais são as atitudes que devem ser tomadas para prevenir a contaminação e, caso ocorra, como identificar os sintomas primários?
O que é?
A chikungunya, ou febre chikungunya, é uma doença causada pela contaminação por CHIKV, um vírus que causa forte inflamação nas articulações, com sintomas característicos de infecção e de contaminação rápida durante o verão, já que o seu vetor se reproduz mais facilmente nesta época.
Como ocorre a transmissão?
A transmissão não ocorre com contato direto entre duas pessoas; para que haja a contaminação, é necessário que o vetor contaminado, Aedes Aegypti, velho conhecido por também transmitir doenças como Dengue e Zika, pique uma pessoa não contaminada. O mosquito é o único vetor da doença conhecido atualmente e sua picada é a única forma de contrair a febre.
Quais são dos sintomas?
Os sintomas da doença começam rápido, podendo aparecer entre 2 e 12 dias, evoluindo com febre superior aos 39 graus. Em seguida, fortes dores atingem articulações nas mãos, pés, dedos, pulsos e tornozelos, impedindo até mesmo a mobilidade do paciente. A doença também pode causar dores de cabeça, musculares e manchas vermelhas na pele.
Como é o tratamento?
O tratamento é feito após o diagnóstico médico, com o uso de analgésicos, antipiréticos, hidratação intravenosa em ambiente hospitalar e observação de resposta dos sintomas.
Como prevenir?
Como ainda não há vacina que torne o indivíduo imune ao vírus, é preciso combater o vetor, Aedes Aegypti, impedindo a sua reprodução (verifique este artigo a ANS sobre o combate ao mosquito) e repelindo o mosquito dos lugares em que se passa muitas horas, como escritórios e casas. Há diversos tipos de repelentes, de uso tópico, inclusive, para quem transita entre espaços abertos e de tomada, para quem passa longos períodos em locais fechados.