É Bom Saber

Doenças invisíveis: conheça os grandes desafios destes quadros

By novembro 10, 2021 No Comments

O que você diria de uma bela jovem, de 25 anos, aparentemente saudável, que está trabalhando, mas tem que dar uma interrompida nas atividades, alegando fadiga e cansaço mental e físico insuportáveis? Ou dores terríveis até na hora de escrever?

Provavelmente o mesmo que muita gente ainda diz sobre portadores de ansiedade, depressão e outros quadros emocionais. Que é tudo mi-mi-mi…

Mas não. Os três casos acima – o primeiro é típico de esclerose múltipla e aparece principalmente nas mulheres entre 20 e 40 anos, os outros dois fazem parte dos distúrbios emocionais – são exemplos das chamadas doenças invisíveis.

Para esclarecer situações assim, a Clínica Galdino preparou este artigo. Continue lendo e veja: que doenças são consideradas invisíveis, como diagnosticar e por que é importante criar consciência geral sobre elas.

 

O que são as doenças invisíveis?

Como o próprio nome sugere, as doenças invisíveis ou doenças crônicas socialmente invisíveis (DCSI) são doenças que não aparecem para o outro. Ou seja, que não podem ser reconhecidas só de olhar para alguém.

Elas não mudam em nada a aparência da pessoa, mas estão ali presentes, afetando o funcionamento do seu corpo e dos seus sentidos, provocando dores e/ou transtornos constantes.

E, como quem está de fora normalmente não percebe, acaba piorando a situação, com todo tipo de censuras, comentários desconfortáveis e falta de empatia.

Quais são as doenças invisíveis?

Alguns exemplos, além dos mencionados acima, são: fibromialgia, lúpus, HIV, hipertensão, diabetes, reumatismo, câncer, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) etc..

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conjunto das invisíveis forma 80% das doenças hoje em dia.

Quais as causas e como diagnosticar uma doença invisível?

Como uma série de doenças diferentes são consideradas DCSI, não dá para generalizar.

Em relação às causas, algumas permanecem desconhecidas, outras vão desde uma predisposição genética até hábitos, como má alimentação,
sedentarismo, tabagismo etc.. Muitas vezes, o que provoca é uma combinação de várias delas.

Quanto ao diagnóstico também cada caso é um caso. É possível que a pessoa leve anos para saber que tem uma doença invisível. Algumas, como a fibromialgia, não são detectadas nem por exames laboratoriais.

Mas a recomendação é sempre ficar atento:

• ao seu histórico de saúde pessoal e familiar,
• aos exames periódicos e preventivos, e
• às consultas médicas.

Com a intenção de deixar mais visível este assunto, compartilhe.

Vale a pena compartilhar informações sobre esse tema para o máximo de pessoas. Conhecendo a realidade das pessoas afetadas por doenças crônicas socialmente invisíveis, é mais fácil que haja mais empatia, consideração e
respeito por elas.

Comente e divulgue o que leu. Ou, se achar mais prático, envie este artigo da Clínica Galdino para amigos e parentes.

Leave a Reply