Desvendando a Esclerose Múltipla: Uma Jornada de Desafios e Esperança

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O que é a Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela inflamação e degeneração do sistema nervoso central, a EM pode causar uma ampla variedade de sintomas e desafios diários para aqueles que vivem com ela. Neste artigo, vamos explorar os aspectos essenciais dessa condição, desde sua causa até as possibilidades de tratamento, oferecendo uma perspectiva de esperança para os afetados.

A EM ocorre quando o sistema imunológico ataca erroneamente a mielina, uma substância que protege as fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. Com a progressão da doença, ocorre a formação de cicatrizes (esclerose) nas áreas afetadas, interrompendo a comunicação eficiente entre o cérebro e o resto do corpo. Os sintomas podem variar amplamente, incluindo fadiga, fraqueza muscular, problemas de equilíbrio, visão turva e dificuldades cognitivas.

Diagnóstico e Impacto

Diagnosticar a EM pode ser um desafio, pois seus sintomas iniciais podem se assemelhar a outras condições neurológicas. Geralmente, um conjunto de critérios clínicos e exames de imagem é utilizado para determinar o diagnóstico. É fundamental oferecer um apoio emocional adequado e acesso a informações precisas para lidar com essa nova realidade.

Tratamento e Gestão da EM

Embora a EM seja uma doença crônica, existem abordagens de tratamento que podem ajudar a gerenciar os sintomas e retardar a progressão da doença. Os medicamentos modificadores da doença (DMDs) são frequentemente prescritos para reduzir a frequência e a gravidade das recaídas. Além disso, a fisioterapia, a terapia ocupacional e a fonoaudiologia desempenham um papel importante na manutenção da qualidade de vida dos pacientes, ao fortalecer a mobilidade, a independência e a comunicação.

A Importância do Suporte e da Pesquisa

A EM é uma condição complexa e desafiadora, mas ninguém precisa enfrentá-la sozinho. O apoio emocional de amigos, familiares e grupos de apoio pode fazer uma diferença significativa na vida de alguém com EM. Essas redes de suporte podem fornecer informações valiosas, compartilhar experiências e oferecer um espaço seguro para expressar preocupações e frustrações. Além disso, a pesquisa contínua é fundamental para avançar na compreensão e no tratamento da EM. Novas terapias, técnicas de diagnóstico mais precisas e estratégias de gestão estão sendo desenvolvidas constantemente. 

Conclusão

A esclerose múltipla é uma doença desafiadora que exige resiliência e apoio contínuo. Embora seus sintomas possam variar de pessoa para pessoa, aqueles que vivem com EM podem encontrar esperança em um diagnóstico precoce, tratamento adequado e uma rede de suporte sólida. À medida que a pesquisa avança e a conscientização aumenta, estamos caminhando para um futuro em que a EM pode ser gerenciada de forma mais eficaz e em que a qualidade de vida dos pacientes seja aprimorada. Juntos, podemos desvendar os mistérios da EM e trazer uma nova luz para aqueles que vivem com essa condição.

 

 

Síndrome dos Ovários Policísticos: o que é e como saber se eu tenho?

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Você tem menstruação irregular? Acne? Tendência à obesidade? Pelos no rosto, no seio, no abdômen? Um ou mais desses sintomas?

Então continue lendo este artigo que ele pode fazer grande diferença na sua vida. Inclusive se você deseja engravidar um dia.

É possível que você tenha a Síndrome dos Ovários Policísticos, SOP. Um distúrbio hormonal que atinge em média 7% das mulheres em idade reprodutiva. E uma das causas mais comuns da infertilidade feminina.

Para saber mais sobre o assunto, acompanhe:

  • O que é Síndrome dos Ovários Policísticos
  • Quais os sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos
  • Quais as causas da Síndrome dos Ovários Policísticos
  • Como descobrir se você tem a Síndrome dos Ovários Policísticos

O que é Síndrome dos Ovários Policísticos

A Síndrome dos Ovários Policísticos é um distúrbio caracterizado:

  • pela presença de múltiplos folículos (cistos) de tamanho reduzido na parte externa do ovário
  • e pelo aumento da testosterona, que é o principal hormônio masculino

Na verdade, o que acontece é basicamente queessa presença da testosterona gera um desequilíbrio que impede a ovulação normal.

Ou seja:

  • num ovário sem a síndrome, os folículos arrebentam e expelem os óvulos. Isso é ovular
  • já entre quem tem o problema, o desenvolvimento normal dos folículos é interrompido dando origem aos cistos

A causa não é 100% esclarecida. Mas é possível que tenha origem genética. Fora isso, estudos têm mostrado que metade das mulheres acometidas pela SOP produz de forma exagerada a insulina. E a outra metade apresenta problemas no hipotálamo, na hipófise, nos ovários ou nas adrenais.

 

Quais os sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos

Reunimos os mais frequentes aqui:

  • ciclo menstrual irregular – é mais comum que as menstruações sejam bem espaçadas, no máximo 4 por ano
  • alta produção de hormônios masculinos, com presença de pelos no rosto, nos seios e no abdômen
  • tendência à obesidade
  • presença de acne e pele oleosa
  • dificuldade de engravidar ou infertilidade
  • queda de cabelo
  • depressão

Um detalhe é que a obesidade, além de sintoma, piora o quadro. É possível que você não tenha nenhum outro sinal, mas que engorde e passe a manifestar alguns deles.

 

Como descobrir se você tem a Síndrome dos Ovários Policísticos

Pelo que escrevemos até agora, já dá para você suspeitar se tem. Mas isso é um primeiro passo.

Para o diagnóstico preciso, é necessário fazer também:

  • exame clínico
  • ultrassom ginecológico
  • exames laboratoriais

É fundamental que você descubra o quanto antes não só para o caso de tentar engravidar como para prevenir outras doenças.

Se não for tratada como deve, a SOP pode ajudar a desencadear diabetes, alterações de colesterol, aumento da pressão arterial e até câncer no útero, além de obesidade.

Na dúvida, agende agora mesmo uma consulta. A nossa endocrinologista, Dra. Carolina Pinheiro Bastos, está à sua disposição!

Que cuidados com a saúde, os cariocas e turistas devem ter no Carnaval?

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Nem pense “que cachaça é água, cachaça não é água, não.”. Aliás, “aproveita e bota a camisinha, bota, meu amor, hoje tá chovendo, não vai fazer calor.”.

Durante o Carnaval, até por meio das tradicionais marchinhas você é alertado sobre como proteger sua saúde – e de amigos, parentes, todos em volta.

Não é para menos. Principalmente o consumo exagerado do álcool, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, quadros de desidratação e os acidentes de trânsito (muitas vezes provocados pela bebida) são mais preocupantes nesse período.

Mas, para aumentar seu repertório de cuidados e a sua segurança, a Clínica Galdino Campos preparou este artigo.

Continue aqui conosco e confira 10 dicas de como passar os 4 dias com muito riso, alegria e disposição.

 

10 dicas de como proteger a saúde na festa mais popular do país

  • “Já pintou o verão, calor no coração, a festa vai começar”

Sim, nosso último blog foi sobre os cuidados da saúde no verão. Como ainda estaremos nessa estação (o Carnaval este ano vai de 17 a 22 de fevereiro), vale a pena ver (ou rever) tudo que falamos por lá, com atenção especial aos itens da alimentação, do excesso de bebida, da insolação e dos perigos de contaminação de Covid-19 e outros vírus.

Aliás, esses pontos são tão importantes que comentaremos de novo por aqui acrescentando alguns detalhes que merecem destaque nesses dias de folia.

  • “Tá cheirando a sapoti”

No blog passado, comentamos que especialmente no verão é aconselhável:

  • trocar as refeições pesadas ou gordurosas pelas mais leves;

 

  • prestar mais atenção ao estado de conservação dos alimentos, que acabam estragando mais rapidamente.

No Carnaval, a gente acaba comendo mais na rua. Principalmente os turistas.

Não deixe de reparar se o estabelecimento que você escolheu:

  • está limpo;

 

  • tem licença da Vigilância Sanitária para operar (visível na parede);

 

  • mantém os alimentos em local apropriado e higienizado, não expostos diretamente ao sol, por exemplo;

 

  • tem profissionais uniformizados, com proteção no cabelo, unhas cortadas, sem machucados aparentes e com cuidados ao manipular as comidas para não contaminá-las (de preferência usando pegadores, nunca luvas);

 

  • serve garrafas de água mineral intactas e lacradas;

 

  • prepara as bebidas na hora, especialmente as de frutas;

 

  • usa gelos em formato de cubos, feitos com água filtrada.

E, claro, nunca, em qualquer hipótese, aceite comidas ou bebidas de pessoas estranhas (ou que você tenha acabado de conhecer) no meio da rua.

Além disso, mantenha suas mãos sempre limpas, principalmente após usar os banheiros.

  • “Eu bebo sem compromisso”

Além do que falamos acima, tem também o que publicamos no último blog: sobre tomar pelo menos 2 litros de água por dia ou mais, principalmente quando ingerir álcool.

Mas não custa reforçar essa informação para o Carnaval.

A desidratação e suas possíveis complicações são um ponto de atenção importante nessa época.

Afinal, além do calor e do suor, é comum que as pessoas excedam na cerveja, no chope, na vodka e na cachaça, por exemplo. E, diferente do que muitos imaginam, o álcool não hidrata. Faz justamente o oposto: acelera o processo de desidratação.

E mais um detalhe sobre os líquidos em geral: se possível, leve canudos ou lave as latinhas antes do consumo.

 

  • “Venha, veja, deixa, beija, seja o que Deus quiser”

Outra questão que merece atenção especial no Carnaval está ligada aos beijos e relações sexuais.

Se você tem essa intenção, não se esqueça de levar a camisinha. Todo mundo conhece os motivos, mas não custa reforçar que:

  • as doenças sexualmente transmissíveis nem sempre apresentam sintomas e você nunca sabe se o seu parceiro está contaminado;

 

  • esse cuidado também previne contra gravidez indesejada;

 

  • os preservativos devem estar no prazo de validade, ter a certificação do Inmetro e, se foram comprados há mais tempo, estar em bom estado de conservação (precisam ser guardados em local seco e fresco).

Além disso, existe também a doença do beijo, a mononucleose. Bem próxima da herpes, ela é infecciosa e transmitida pela saliva. Os sinais aparecem um mês e meio depois e envolvem dores no corpo, cansaço, dores de garganta e febre.

 

  • “Amélia não tinha a menor vaidade”

Muita gente que nem usa maquiagem no dia a dia faz isso no Carnaval.

Ou seja, acaba pegando emprestadas as de outras pessoas, o que não é recomendável.

Produtos como rímel, lápis de olho, sombras e batons, por exemplo, não devem ser compartilhados. Eles podem provocar conjuntivite, herpes e outras doenças.

Glitter na região dos olhos merece grande cuidado. Caso ele atinja sua visão, não coce e lave imediatamente a área, de preferência com soro fisiológico.

Por fim, é fundamental que você veja a procedência e os prazos de validade de tudo que vai passar na sua pele para evitar alergias ou irritações.

 

  • “O sol estava quente e queimou a minha cara”

Cuidados com o sol também estão no nosso artigo de dezembro, mas não custa repetir por aqui.

Se você vai sair num bloco durante o dia, não se esqueça de bonés, chapéus, óculos com filtro e protetor solar.

Fique também de olho nos sintomas de insolação, sendo: excesso de suor, náuseas, dor de cabeça, tontura, confusão mental e convulsões.

Se acontecer isso (mais comum em crianças e idosos), é importante que a pessoa seja levada para um ambiente mais fresco – de preferência com ar condicionado. Se possível que fique deitada, com as roupas afrouxadas, beba líquido. E seja consultada por um médico o quanto antes.

 

  • “Com que roupa eu vou?”

Dicas rápidas: prefira roupas leves, confortáveis e de algodão. Evite tecidos sintéticos e peças justas para não suar muito ou ter qualquer irritação de pele.

Como complemento, sapatos baixos, como tênis e rasteirinhas. Não ande descalço.

 

  • “Já chegou a vacinação! Xô, Covid! Na minha casa tu não entra não! 

Sobre as contaminações, comentamos também no artigo passado, mas vale essa dose de reforço e atualização.

Uma nova variante do coronavírus, a XBB.1.5, chegou ao país e é a mais transmissível já detectada por aqui. Não se descuide da vacina (a Organização Mundial de Saúde, OMS, recomenda 3 doses para a maior parte das pessoas), use máscara e gel, evite grandes aglomerações.

 

  • “O tempo passa e eu vou me acabando”

Diga realmente não às drogas ilícitas. Elas podem acabar não só com os dias de folia, mas também com tudo que você quer e sonha.

Entre os sintomas, elas costumam alterar sua percepção da realidade, aumentar seu estado de alerta e diminuir sua concentração. E acabam levando a quadros de brigas, desmaios, confusões e acidentes, entre outros.

 

  • “De confete e serpentina minha mente se fez menina”

A gente concorda que Carnaval pede kits com acessórios para animar a festa, mas é preciso muita cautela.

Em relação aos confetes e serpentinas, prefira os de papel. Os metalizados podem ser perigosos (e gerar curto-circuito) quando entram em contato com a rede elétrica.

 

Já espumas e neves artificiais não devem ser inaladas, ingeridas, expostas a temperaturas maiores do que 50 °C ou entrar em contato com olhos e mucosas.

Em qualquer situação acima, procure um médico.

 

E já que falamos em procurar um médico

Para finalizar, ande com a sua carteirinha do plano de saúde sempre junto com um documento de identificação (claro, se não tiver a versão digital e estiver sem o celular).

Em caso de enjoo, vômito ou diarreia, corra para a nossa emergência. Podem ser sinais de doenças transmitidas por alimentos e precisam de atendimento urgente.

Elas podem chegar a provocar inclusive infecções bacterianas, que demandam o uso de antibióticos ou até uma internação.

E não custa acrescentar: a Clínica Galdino Campos é a única especializada no atendimento e no cuidado com a saúde dos turistas que chegam ao Rio. Contamos com uma equipe multidisciplinar que adota uma visão global para cada paciente.

Aproveite para compartilhar essas dicas com seus amigos que não perdem o Carnaval por nada e, claro, boa diversão para todos!

Quais os cuidados que você e sua família devem ter no verão?

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Suntan lotion on woman’s arm in sun shape

Rio 40 graus, cidade maravilhosa, mas que realmente pode se transformar num purgatório, se a gente não tomar alguns cuidados básicos com a saúde.

Sim, o verão carioca está aí e para que você e sua família possam curtir essa estação da melhor forma, a gente preparou um artigo com tudo que pode ajudar ou comprometer as próximas semanas de intenso calor.

Continue lendo e veja 8 dicas do que fazer e do que não fazer para evitar queimaduras, micoses, desidratação, náuseas e outros efeitos colaterais do período mais intenso, outdoor e feliz do ano.

8 dicas de como curtir o verão carioca com a saúde em alta

  • Limão e sol não se misturam

Não custa lembrar. Tomou limonada? Passou limão no peixe? Não deixe de lavar bem as mãos, os lábios ou qualquer parte do corpo que teve contato com a fruta antes de se expor ao ar livre.

Ele tem uma substância que, na presença do sol, provoca manchas e queimaduras muito sérias na pele.

  • Um conselho: use protetor solar

Com a mudança climática e a destruição da camada de ozônio, é cada vez mais fundamental sair de casa com um bom protetor solar, de preferência com FPS de 30 para cima.

Na praia, piscina ou nas atividades em que você fica muito tempo ao ar livre, vale a pena retocar o produto a cada 2 horas.

E se você tem crianças, não é exagero que elas usem roupas com fotoproteção para reforçar o cuidado.

Afinal, a exposição prolongada aos raios UV, a médio ou longo prazo, pode provocar um câncer de pele.

Por fim, não se esqueça da região dos olhos. Não deixe de usar um bom par de óculos escuros – também com filtro UV – para que a vista não seja afetada.

 

  • Pratos e copos de verão

Se não é ideal fazer refeições pesadas ou gordurosas durante o ano, isso é ainda mais sério no verão. Com o calor, nosso corpo acaba trabalhando mais para processar os alimentos e isso pode sobrecarregar demais o sistema digestivo.

A estação pede uma dieta leve – com frutas, legumes, verduras, peixes e frutos-do-mar, por exemplo.

E, claro, perdemos mais líquido também. Portanto, muita hidratação. Pelo menos 2 litros de água por dia (água mesmo ou, no máximo, suco natural). Não adianta se for refrigerante, mate ou outra bebida. Muito menos as alcoólicas, que podem acabar desidratando (veja no próximo item).

Para fechar esse assunto, outro ponto de atenção na hora de comer é com o estado de conservação dos alimentos. Com o calor, eles acabam estragando mais rapidamente e aumentam as chances de você ter uma indisposição ou intoxicação.

  • Um brinde ao verão!

Sim, verão tem cara de chopp, cerveja e caipirinha, mas beba com moderação. E tome copos extras de água para compensar.

O excesso de álcool pode intoxicar seu corpo. E, claro, provoca um aumento da vontade de urinar, além da transpiração. Uma combinação que pode acabar levando à desidratação.

  • Nada de mergulhar de barriga cheia

Parece exagero de pai e mãe, mas é verdade. Entrar na piscina, no mar ou até mesmo fazer atividades físicas logo após comer pode provocar indigestão. E, com isso, náuseas, vômitos e, em alguns casos, desmaios.

Espere (e peça às crianças e adolescentes que façam o mesmo!) pelo menos 40 minutos entre a refeição e os movimentos mais intensos. Assim dá tempo do seu corpo fazer a digestão correta.

  • Micose, a grande vilã do verão

Umidade e calor juntos têm um enorme potencial de estimular o crescimento e a reprodução dos fungos. E quando esses microorganismos atacam nossa pele, unha ou couro cabeludo, arriscamos desenvolver uma micose e, por isso, ela é tão comum nessa estação do ano.

Mas com esses cuidados é possível driblar o problema. Veja o que fazer e o que não fazer:

  • Avalie a qualidade da água da piscina que você vai usar. Ela está transparente? Sem lodo no revestimento? É possível confirmar se está clorada?

 

  • Não ande descalço em espaços coletivos e úmidos (exemplos: saunas, duchas, vestiários e banheiros, por exemplo).

 

  • Não fique com roupas úmidas por muito tempo.

 

  • Tome uma ducha com água doce, xampu e sabonete assim que sair da praia ou piscina.

 

  • Depois do banho, seque com cuidado os dedos dos pés.

 

  • Não use sandálias, sapatos, meias, escovas de cabelo, roupas e toalhas de outras pessoas.

 

  • Fique de olho nos sintomas de insolação

Principalmente se você é idoso, criança ou tem um parente próximo que esteja numa dessas faixas etárias, preste muita atenção nessa dica. Afinal, ambos têm mais chance de desenvolver esse quadro por conta de seus sistemas termorregulatórios mais vulneráveis.

Alguns sinais que indicam a insolação são: excesso de suor, náuseas, dor de cabeça, tontura, confusão mental e convulsões.

Se acontecer isso, é importante que a pessoa seja levada para um ambiente mais fresco – de preferência com ar condicionado. Se possível que fique deitada, com as roupas afrouxadas, beba líquido. E seja consultada por um médico o quanto antes.

  • A tríplice ameaça do verão 2023

Infelizmente estamos num momento delicado: sob a ameaça das infecções por Covid-19, Influenza sazonal e Vírus Sincicial Respiratório, VSR. Portanto, não custa lembrar, tome as vacinas, continue usando máscaras, álcool gel e evite grandes aglomerações.

Nós da Clínica Galdino Campos lembramos que, em caso de qualquer problema, estamos sempre aqui, mas pedimos que você se cuide e compartilhe essas dicas com o máximo de amigos e parentes para que o ano comece com toda a alegria do verão e a saúde que vocês merecem.

Insônia na pós-menopausa: por que acontece, quais as consequências e o que fazer?

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Ondas de calor. Fadiga. Ansiedade. Depressão. Vagina e pele ressecadas. Diminuição da libido. Ganho de peso. Dificuldade de concentração.

Não são poucos os sintomas que aparecem quando existe um quadro de desequilíbrio hormonal.

No caso da menopausa, esses são alguns possíveis efeitos.

Com eles, é comum que surja outro capaz de impactar grande parte dessa lista:  a insônia.

Se você está nessa fase e não tem dormido bem à noite, continue aqui conosco e saiba:

  • Por que é comum acontecer a insônia na pós-menopausa?
  • Quais os efeitos negativos da insônia na sua qualidade de vida?
  • O que fazer para resolver o problema

 

Por que é comum acontecer a insônia na pós-menopausa?

A resposta, já comentada superficialmente lá em cima, é o desequilíbrio hormonal.

Sendo mais específicos, com a menopausa, há uma diminuição nos níveis de estrogênio e de progesterona.

E entre os cinco principais hormônios associados à qualidade do sono, encontram-se esses dois.

Claro que nem todas as mulheres que pararam de menstruar são afetadas pela insônia, mas a porcentagem é grande: chega a 60% dos casos.

 

Quais os efeitos negativos da insônia na sua qualidade de vida?

Noites de insônia, em geral, comprometem a nossa qualidade de vida.

Aumentam as chances de desenvolvermos uma série de problemas de saúde, como, por exemplo:

  • diabetes;
  • hipertensão arterial;
  • doenças cardiovasculares;
  • doenças respiratórias.

Além disso, a pessoa pode acabar recorrendo a remédios para dormir. E acrescentar à lista de efeitos:

  • confusão;
  • coordenação comprometida;
  • dependência, entre outros.

Para completar, no caso da pós-menopausa, alguns sintomas comuns dessa fase ainda arriscam serem potencializados com a falta de um sono reparador. Entre eles:

  • fadiga;
  • irritação;
  • desânimo;
  • aumento de peso (até porque o estado de fadiga, irritação e desânimo interfere no funcionamento de hormônios ligados à fome e à saciedade)
  • dificuldade de concentração;
  • ansiedade;
  • depressão.

 

O que fazer para resolver o problema

Aqui a gente divide a resposta em duas partes:

  • Como resolver o problema da insônia.
  • Como resolver o problema da causa da insônia, ou seja, do desequilíbrio hormonal.

Para evitar a insônia, são recomendáveis, por exemplo:

  • preparar o quarto para dormir, com luz indireta e, se possível, com som relaxante e volume reduzido;

 

  • fazer atividades físicas, de preferência durante o dia (especialmente as mais intensas, não devem ser praticadas à noite);

 

  • diminuir o uso de celular, computador ou TV antes de ir para a cama (lembrando que as luzes das telas interferem na produção de melatonina, hormônio que organiza nosso corpo para o sono);

 

  • dar mais atenção aos alimentos ingeridos nos momentos próximos ao horário de dormir – evitar, por exemplo, álcool, cafeína (cafés, refrigerantes, mate, entre outros) e refeições pesadas;

 

  • expor-se ao sol durante o dia;

 

  • incorporar hábitos à rotina, como: yoga, meditação ou técnicas de mindfullness.

Já para resolver este desequilíbrio hormonal ou qualquer outro, entre em contato conosco.

A nossa endocrinologista, Dra. Carolina, pode ajudar a reconquistar a sua qualidade de vida.

Low carb, cetogênica, jejum intermitente: o que você precisa saber antes de aderir às dietas da moda

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Existem mil e uma razões para você perder os quilos extras.

  • Talvez você seja mais uma entre tantas pessoas que engordaram no período da pandemia e ainda não conseguiram emagrecer
  • Normalmente, o peso ideal gera aumento de autoestima e autoconfiança
  • A obesidade, por exemplo, é uma doença crônica e também fator de risco para uma série de problemas graves de saúde, entre eles: diabetes, câncer e distúrbios cardiovasculares
  • Até a saúde ocular pode sofrer consequências negativas por conta do sobrepeso

O que não existe é razão para buscar esse objetivo sem acompanhamento de um profissional especializado.

Menos ainda optar por dietas radicais e imediatistas, daquelas que prometem milagres ou que restringem alguns grupos de alimentos.

Quais os perigos das dietas restritivas e imediatistas?

Infelizmente muitas delas circulam por aí pelas revistas, redes sociais ou programas de tevê.

Low carb, cetogênica, jejum intermitente e tantas outras viram moda e são normalmente orientadas por pessoas que não têm formação específica na área de saúde para isso.

O que esses planos alimentares fazem é induzir você ao erro. De início você pode até ter a sensação de que está conseguindo o que deseja, mas isso costuma ter um preço alto para o seu organismo.

E pior: dificilmente é possível manter os resultados, gerando mais uma complicação para o corpo, o efeito sanfona.

Continue conosco e veja:

  • O que importa num processo de emagrecimento
  • 5 motivos para você não fazer dietas radicais
  • Como emagrecer com saúde e de maneira sustentável

 

O que importa num processo de emagrecimento

O que realmente importa num processo de emagrecimento é perder gordura corporal.

Isso não acontece do dia para a noite e não depende só do que você come, mas de uma mudança no seu estilo de vida.

Para dar uma ideia, até a qualidade do sono ou o estresse podem interferir nos resultados.

E, claro, aliar o novo plano alimentar à prática de atividades físicas com consistência é o mais recomendado.

As propostas das dietas radicais passam longe desse modelo.

Normalmente, elas são encaradas como um período de privação de alimentos até você atingir o peso desejado. E, até por serem tão restritivas, não costumam se sustentar.

 

5 motivos para você não fazer dietas restritivas

 

  • Falta de nutrientes com reflexos na aparência

Apesar dos benefícios estéticos, é a saúde a principal razão por que você precisa emagrecer. Aliás, um detalhe: a saúde também se reflete na sua aparência.

Nas dietas radicais, é comum que a pessoa se sinta indisposta e passar a ter problemas, por exemplo, como queda de cabelo e unhas fracas.

Talvez você mesmo já tenha vivido isso.

A razão é que nosso organismo recebe menos nutrientes do que ele precisa. E prioriza as funções vitais – como coração batendo, pulmões, fígado. Ou seja: acaba deixando meio de lado as unhas, cabelos, entre outros.

  • Organismo não suprido

Esse quadro acima é típico de quando a dieta exclui ou restringe carboidratos, sendo bem comum de acontecer.

Sem eles, sua energia cai e você deixa de contar com os minerais e vitaminas (principalmente do complexo B) presentes nesse grupo de alimentos.

Mas os carboidratos não são os únicos que arriscam serem cortados em alguns modismos alimentares.

Ainda existem os que orientam a pessoa a eliminar frutas, legumes, verduras ou até leites e derivados. Todas essas alternativas deixam nosso organismo desfalcado, provocam carências, alterações metabólicas e outras complicações.

Emagrecer com saúde é emagrecer bem nutrido. E detalhe importante: ninguém precisa passar fome para conseguir isso.

 

  • É algo que vai contra as nossas necessidades corporais

Ainda falando sobre outra armadilha das dietas de restrição calóricas, elas vão contra o que o nosso corpo está programado para aceitar como normal.

Como nossos antepassados passaram por privações alimentares, o cérebro humano se adaptou, entendendo que armazenar gordura para os períodos de escassez era uma forma de garantir a sobrevivência.

Mesmo que hoje a gente tenha alimentos disponíveis a qualquer hora, nossos cérebros enxergam a falta de comida como sinal de alerta. E entram num estado de preservação, de menos gasto de energia. Com isso, o nosso apetite aumenta e o nosso metabolismo diminui, dificultando o processo de emagrecimento.

 

  • Risco de perder massa muscular

Principalmente quando temos mais idade, perder musculatura significa, por exemplo, ter menos autonomia e mais chance de cair.

Essas dietas imediatistas, que diminuem radicalmente a ingestão calórica diária, também oferecem esse perigo: de junto ao peso, perdermos massa muscular.

E daí a gente volta à questão do estilo de vida saudável. O ideal é que, junto ao seu novo plano alimentar, você tenha uma rotina de atividades físicas.

  • Mais chances de desenvolver distúrbios alimentares

Para finalizar, vale a pena lembrar que, além do prejuízo da saúde física, tentar emagrecer sem a supervisão de um especialista, pode interferir também na sua saúde mental.

Vários estudos comprovam que esse tipo de procedimento aumenta as chances de a pessoa desenvolver quadros de distúrbios alimentares, como bulimia, anorexia e até compulsão alimentar.

 

Como emagrecer com saúde e de maneira sustentável

Ao longo deste artigo demos várias pistas de como chegar ao peso ideal e de maneira sustentável.

Manter-se bem nutrido (sabendo fazer substituições que não prejudiquem as necessidades do seu corpo), não desprezar nenhum grupo de alimentos, associar a dieta à prática de atividades físicas, enfim.

Mas todas elas se resumem numa única dica: ter o apoio e as orientações de um nutricionista.

Ele se preparou para ajudar você a ter um padrão alimentar balanceado, com ajustes calóricos adequados ao seu perfil e hábitos de vida.

Se você também está querendo eliminar seus quilos extras, entre em contato, agende uma consulta. Emagrecer com saúde é mais uma especialidade da Clínica Galdino Campos.

O que eu devo saber antes de ir para o Canadá?

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O Canadá é um destino que está no seu radar?

Prepare-se para grandes momentos.

Grandes em todos os sentidos.  O país tem uma área de 10 milhões de quilômetros quadrados. Para dar uma ideia, 1,5 milhão a mais do que o Brasil. Não vai faltar lugar para você conhecer.

Mas não é isso o que vai ficar mais marcado. Difícil é definir o que é mais surpreendente por lá:

  • a beleza
  • a natureza
  • a organização, a limpeza
  • a hospitalidade e a educação do povo
  • as oportunidades
  • a mistura de culturas
  • a segurança pública
  • a saúde pública (considerada uma das melhores do mundo)

E para que você possa ir se preparando, a Clínica Galdino resolveu fazer este artigo.

Continue conosco e veja as dicas que reunimos para facilitar o seu planejamento.

10 dicas para quem planeja ir para o Canadá

  • Onde falam francês, onde falam inglês?

Por conta da dupla colonização, o Canadá é um país bilíngue. Primeiro foi a vez dos franceses comandarem o território, no século XVI. No fim da Guerra dos Sete anos, porém, com o Tratado de Paris, eles tiveram que ceder uma parte do seu domínio para os ingleses.

Conclusão: em Quebec e em Montreal o francês é a língua oficial (se bem que, na prática, Montreal usa os dois idiomas). No resto do Canadá, o inglês fala mais alto.

  • Mais organização e limpeza, menos fila e locais lotados

Como comentamos acima, o Canadá é bem grande. Em termos de área, ocupa o segundo lugar entre todos os países do planeta.

Apesar disso, é pouco povoado. Tem uma média de 35 milhões de habitantes.

Na prática, isso quer dizer que você chega nos lugares e não precisa enfrentar grandes filas ou aglomerações. Pelo contrário.

Outra vantagem de estar num lugar com pouca gente é que isso facilita a organização, a ordem, a limpeza. E é exatamente o que você encontra por lá.

  • Grandes oportunidades

Ter pouca gente traz ainda outro ganho: o Canadá é um dos países mais abertos para os estrangeiros. Inclusive para trabalhar e ajudar a fazer a economia rodar.

E fique tranquilo que o acolhimento é grande. As pessoas recebem imigrantes, estudantes, intercambistas, turistas, refugiados, enfim, todo mundo. De forma bem hospitaleira.

  • Diversidade cultural

Toda essa abertura às pessoas que chegam de fora somada ao histórico de colonização de diferentes culturas também tem benefícios.

Você vai ter contato com uma diversidade incrível de gente, gastronomia, idiomas, danças, estilos musicais, costumes.

Enfim, de culturas. É uma experiência enriquecedora.

  • Diversidade climática

Diversidade, inclusive, parece ser a marca registrada do país.

Até em termos de clima. O Canadá tem as estações muito bem definidas e, dependendo da região e da época do ano, você pode pegar de -30 °C no inverno a +35 °C no verão. Detalhe que os termômetros já chegaram a registrar -63º.

Para a gente, que não está acostumado com temperaturas negativas, isso faz diferença, mas é mais uma rica experiência.

Para dar uma ideia, as cidades mais ao leste (mais geladas) têm vida subterrânea – com comércio, transportes, entre outros – no período em que o frio está mais intenso.

  • Paisagens naturais de tirar o fôlego

As paisagens naturais do Canadá são de tirar o fôlego.

Nas cidades, em geral, é tudo muito lindo, bem cuidado e cheio de verde. Tanto que, no verão, as pessoas aproveitam para fazer várias atividades ao ar livre – de piqueniques a passeios de bike.

Além disso, é possível conhecer lugares imperdíveis. E aí vai uma lista deles para você visitar (com uma descrição bem rápida do local):

  • Lake Louise – o destaque fica por conta da cor das águas do lago: verde-esmeralda;
  • Avalon Península – tem icebergs gigantes e bem antigos;
  • Niagara Falls – a mais volumosa queda d’água da América do Norte;
  • Sirmilik National Park – são mais de 20 mil quilômetros quadrados de montanhas, geleiras e rios;
  • Whistler – com montanhas radicais, é perfeita para esportes no gelo e mountain bike no verão;
  • Churchill – é a capital do urso polar;
  • Nahanni National Park – tombado como patrimônio histórico pela UNESCO, tem profundos canyons e grandes quedas d’água, além de abrigar uma série de animais da região;
  • Jasper National Park – o parque permite que você viaje no tempo para conhecer a história desde a era do gelo e ainda tem uma ponte de vidro que fica a 280 metros de altitude.

 

  • Segurança pública

Fique tranquilo que o país para onde você planeja ir é um dos mais seguros do mundo. É possível observar muitas residências com muros baixos, sem grades ou sistemas de proteção.

De qualquer forma, é claro que o índice de crime por lá não é zerado. Mesmo sendo poucos, existem assaltos e homicídios, especialmente em cidades maiores, como Toronto. Em outras menores, também podem acontecer roubos pequenos, normalmente de mochilas e carteiras.

  • Saúde pública considerada uma das melhores do mundo

O sistema de saúde pública do Canadá é considerado um dos melhores do mundo.

Todos os habitantes, independentemente da classe social, têm acesso a tratamentos e médicos do mesmo nível.

Mas atenção: isso diz respeito aos cidadãos canadenses. Não sendo, aconselhamos você a fazer um plano de seguro de viagem, que observe com atenção tudo que é coberto e que ande para todos os lados com esse documento. Se não, talvez tenha que gastar bastante dinheiro para cobrir eventuais despesas médicas.

  • Brasileiro tem que tirar visto para ir pro Canadá?

Sim. Isso precisa ser providenciado pelo menos um mês e meio antes de você viajar.

E, normalmente, a validade do documento é de apenas seis meses.

Mas as boas notícias são que:

  • a taxa de rejeição é extremamente pequena: menos de 5%;
  • se você tirou o visto canadense nos últimos dez anos ou tem um americano ainda valendo, pode solicitar uma alternativa bem mais simples: a Autorização Eletrônica de Viagem, conhecida como eTA. Ela é online e é comum que seja aprovada em alguns minutos por e-mail.

 

  • Onde fazer todos os exames para tirar seu visto e já sair com os resultados no mesmo dia

O Canadá está entre os países que exigem exames médicos para o visto.

Existem poucas clínicas credenciadas para isso. E muitas cidades nem têm, o que torna necessário que você se desloque até uma mais próxima que ofereça o serviço.

Aqui no Rio de Janeiro, é possível fazer tudo com o Dr. Ronaldo Galdino Campos, nosso diretor.

E ainda contar com algumas praticidades da nossa clínica, como:

  • preencher os formulários já traduzidos para o português, facilitando caso você ainda não domine a língua inglesa ou francesa;
  • poder realizar todos os exames na Clínica Galdino Campos no mesmo dia e já sair com os resultados e o laudo pronto.

Só não se esqueça de, antes de agendar a consulta, entrar em contato com o consulado para definir o tipo de visto requerido.

Não deixe de viver essa rica e gratificante experiência de ir para o Canadá. E passe antes na Clínica Galdino para resolver – com toda praticidade – essa pendência.

 

Oftalmopediatria: por que buscar esse atendimento especializado e quando levar seu filho?

By | É Bom Saber | No Comments

Dados relativamente recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 1,4 milhão de crianças em todo o planeta têm algum grau de perda de visão.

Um detalhe é que a grande maioria desses casos – 80% deles – poderia ser evitada ou tratada.

E é aí que entra a oftalmopediatria. Se você tem filhos que estão na infância ou na adolescência, continue lendo este artigo.  E saiba:

  • O que é a oftalmopediatria
  • Com que idades levar seu filho ao oftalmopediatra
  • Que sintomas oculares indicam a necessidade de uma consulta de emergência ao oftalmopediatra
  • Que tipo de doenças um oftalmopediatra costuma detectar
  • Onde encontrar atendimento especializado em oftalmopediatria no Rio de Janeiro

O que é a oftalmopediatria

Para quem nunca ouviu falar, a oftalmopediatria é uma subespecialidade da oftalmologia que trata dos problemas oculares de crianças e adolescentes.

Uma das razões para essa divisão é que os olhinhos infantis diferem dos de um adulto, sendo mais sensíveis e mais suscetíveis a determinadas doenças.

Além disso, existe uma particularidade importante, os bebês não nascem com a visão 100% desenvolvida. Isso vai acontecendo gradualmente e se completa por volta dos 10 anos.

Por isso, é importante que o médico conheça em profundidade não só as doenças mais frequentes dessa fase da vida, mas também eventuais irregularidades que possam ocorrer nesse processo de formação do globo ocular.

Com que idades levar seu filho ao oftalmopediatra

Assim que o bebê nasce, é importante que ele faça o teste do olhinho.

E lembra que a gente comentou que as funções visuais da criança estão em formação? No primeiro ano de vida, isso acontece de forma muito intensa.

Então o recomendado é que:

  • entre 3 e 6 meses de vida – o seu filho visite o oftalmopediatra e faça consultas semestrais até chegar aos 2 anos
  • com 3 anos – ele volte, especialmente para avaliar possíveis problemas de formação e de desenvolvimento ocular
  • na alfabetização – é aconselhável levá-lo para avaliar se existem erros refracionais que possam interferir no aprendizado
  • no início da adolescência – ele precisa rever se tem problemas de refração. Não é raro que uma miopia, por exemplo, se manifeste nessa fase

E, claro, é necessário ficar atento a situações específicas como, por exemplo, quando a criança:

  • tem algum problema ocular – nesse caso, o oftalmopediatra deverá definir uma frequência diferenciada de visitas
  • apresenta distúrbios de aprendizado, como déficit de atenção e lentidão – eles podem ser resultado de alterações de visão que comprometem as informações enviadas ao cérebro pela estrutura ocular e tudo isso pode ser detectado a partir de uma consulta com esse profissional

Que sintomas oculares indicam a necessidade de uma consulta de emergência ao oftalmopediatra

Outras situações em que você deve levar o seu filho a um oftalmopediatra são:

1.quando você observa que os seus olhinhos

  • têm lacrimejando de forma excessiva, mesmo quando não está chorando
  • estão com uma secreção anormal
  • estão vermelhos, inflamados ou coçando
  • estão estrábicos
  • apresentam grande sensibilidade à luz

2.ou ainda nos casos em que ele

  • reclama de dor de cabeça na volta da escola
  • cria resistência a fazer dever de casa
  • comenta que tem dificuldade de enxergar o quadro
  • tem se aproximado muito do aparelho de tevê

3.e, por fim, se ele ainda tem até 3 anos e

  • não acompanha movimentos, luzes ou objetos chamativos com os olhos
  • na hora da foto com flash, seus olhinhos aparecem brancos

Que tipo de doenças um oftalmopediatra costuma detectar

Em média 30% das crianças têm algum problema ocular para ser resolvido. Veja alguns dos casos.

  • Retinoblastoma

A importância de levar seu filho ao oftalmologista nas idades recomendadas é tão grande que até o retinoblastoma pode detectar precocemente. E, com isso, aumentar as chances de cura.

Para quem não associou o nome à doença, trata-se de um câncer que se tornou conhecido ano passado, quando a Lua, filha dos jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin, foi diagnosticada com o problema.

A família, inclusive, está prestando um excelente serviço à comunidade por meio de campanhas e divulgações para que outras crianças possam descobrir o tumor quanto antes. E iniciar rapidamente o tratamento.

  • Miopia, hipermetropia, astigmatismo

Os erros de refração não são exclusividade dos adultos. Muitos começam na infância e acabam afetando o desenvolvimento escolar da criança.

  • Catarata congênita

Até a catarata, típica da terceira idade, pode em situações raras ser congênita. No caso, por conta da má formação do cristalino. Trata-se, da causa mais comum de cegueira reversível na infância.

  • Glaucoma congênito

Outra doença mais comum quando a pessoa tem idade avançada, mas que pode acometer recém-nascidos é o glaucoma, que também pode evoluir para a cegueira quando não é diagnosticado e tratado no tempo certo.

  • Ambliopia e estrabismo

Por fim, outros quadros que o oftalmopediatra costuma atender são:

a ambliopia – quando a função visual não se desenvolve em um dos olhos, sobrecarregando o outro (que pode ser provocada pelo estrabismo)

o estrabismo – um distúrbio que interfere no paralelismo dos olhos, fazendo com que apontem para direções diferentes (e que pode se manifestar nos bebês, nos seus primeiros meses)

Onde encontrar atendimento especializado em oftalmopediatria no Rio de Janeiro

Uma das especialidades que você encontra na Clínica Galdino Campos é justamente a oftalmopediatria ou oftalmologia pediátrica.

Registre as informações deste artigo e compartilhe com outros pais de crianças e adolescentes para que eles também possam agendar, sempre que necessário, uma consulta.

Afinal, diagnóstico precoce faz sempre diferença. Muitas doenças oculares detectadas em consultas oftalmológicas protegem não só os olhos, mas a saúde dos seus filhos como um todo.

Vistos para o Canadá, Austrália ou a Nova Zelândia: onde fazer os exames médicos necessários

By | É Bom Saber | No Comments

Você está se programando para passar um tempo no Canadá, Austrália ou Nova Zelândia?

Se sim, deve saber que entre as exigências para conseguir o visto de entrada nesses países, estão alguns exames médicos. Principalmente para quem pretende passar períodos maiores.

Pensando em facilitar essa tarefa, a Clínica Galdino Campos, especializada em Medicina do Viajante, preparou este artigo.

Continue aqui conosco e veja:

  • Por que alguns países exigem os exames médicos para o visto
  • Em que lugar fazer todos os exames necessários e já sair com o laudo no mesmo dia
  • Exames necessários para o visto da Austrália
  • Exames necessários para o visto do Canadá
  • Exames necessários para o visto da Nova Zelândia

Por que alguns países exigem os exames médicos para o visto

Países como o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia procuram saber se o viajante que pretende passar meses ou anos em suas terras:

  • é portador de algum problema de saúde que possa gerar custos altos para eles
  • ou se tem alguma doença contagiosa que possa comprometer sua população

Especificamente, a Austrália pede ainda exames especiais para turistas com mais de 75 anos ou pessoas com compromissos agendados em hospitais locais. Por exemplo, médicos a trabalho.

Em que lugar fazer todos os exames necessários e já sair com o laudo no mesmo dia

Primeiro, um detalhe: a consulta e os exames necessários só podem ser feitos por um médico indicado pelos departamentos de imigração dos consulados desses países.

Existem poucos credenciados para isso e muitas cidades não contam com esse tipo de oferta, tornando necessário que você se desloque até uma mais próxima que ofereça o serviço.

Aqui no Rio de Janeiro, é possível fazer tudo com o Dr. Ronaldo Galdino Campos, nosso diretor.

E ainda contar com algumas praticidades da nossa clínica, como:

  • preencher os formulários já traduzidos para o português (facilitando o processo, caso você ainda não domine a língua inglesa ou francesa)
  • poder realizar todos os exames na Clínica Galdino Campos no mesmo dia e já sair com os resultados e o laudo pronto

Só não se esqueça de, antes de agendar a consulta, entrar em contato com o consulado para definir o tipo de visto requerido.

Exames necessários para o visto da Austrália

Se você pretende ir para a Austrália, veja qual é o seu caso e quais os exames solicitados:

  • estudante (3 meses a 1 ano): consulta médica, RX, tórax PA, exame de urina (EAS)
  • estudante (mais de 1 ano): consulta médica, RX, tórax PA, exame de urina (EAS) e exame de sangue (HIV)
  • turismo (acima de 75 anos, independentemente do período): consulta médica e exame de urina (EAS)
  • turismo (de 1 a 3 meses): consulta médica, exame de urina (EAS), RX de tórax PA
  • turismo (mais de 3 meses): consulta médica, RX, tórax PA, exame de urina (EAS)
  • turismo (para estudos / até 1 mês): consulta médica, exame de urina (EAS), RX de tórax PA
  • turismo (para estudos / mais de 1 mês): consulta médica, exame de urina (EAS), RX de tórax PA
  • residente ou imigração: consulta médica, RX, tórax PA, exame de urina (EAS) e exame de sangue (HIV)

Exames necessários para o visto do Canadá

 Para o Canadá, tudo depende apenas do tempo que você pretende permanecer no país. Veja:

  • até 5 anos: somente consulta médica
  • de 5 a 10 anos: consulta médica e exame de urina (EAS)
  • de 11 a 14 anos: consulta médica, exame de urina (EAS) e RX de tórax
  • a partir de 15 anos: consulta médica, RX do tórax, exames laboratoriais (HIV, FTA-ABS, Sorologia para Lues e exame de urina (EAS).

 

  • Algumas observações:
  1. não é necessário jejum
  2. o exame de urina não poderá ser colhido no período menstrual e a coleta deve ser feita na clínica

Exames necessários para o visto da Nova Zelândia

Para a Nova Zelândia, os exames também dependem apenas do tempo de permanência no país. Confira:

  • até 1 ano: somente exame de RX de tórax (PA e perfil)
  • mais de 1 ano: consulta médica, exame de sangue – anti HIV 1 e 2 anticorpos anti-HCV determinação de filtração glomerular HBSAG (antígeno “S” hepatite “B”) hemoglobina glicosada, hemograma completo Sorologia para Lues (VDRL) –, exame de urina (EAS).

 

  • Algumas observações:
  1. no dia do exame, é necessário trazer a cópia do passaporte (folhas 2 e 3)
  2. para os exames laboratoriais, deve ser feito um jejum de 8 horas e os laudos dos exames deverão ser em inglês

Clínica Galdino Campos, especializada em Medicina do Viajante

A Medicina do Viajante possui particularidades e conhecimentos bem específicos.

Cuidar do bem-estar do turista que visita a nossa cidade ou do seu, quando você se prepara para uma viagem internacional, envolve competências e expertises muito particulares.

Há 70 anos, a nossa clínica faz isso. Sempre que precisar, conte conosco!

Palpitações, falta de ar e outros sintomas que indicam que você deve procurar um cardiologista

By | É Bom Saber | No Comments

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal causa de mortes em todo o planeta são as doenças cardiovasculares.

Um dos motivos é a desinformação.

Muita gente apresenta sintomas que podem indicar um desses problemas no coração bem antes de eles se tornarem incontornáveis.

Mas, por desconhecimento, consideram irrelevantes. E não buscam a tempo a ajuda de um especialista.

Foi pensando nisso que a Clínica Galdino Campos resolveu escrever este artigo.

A intenção é que todo mundo possa reconhecer possíveis sinais de cardiopatias. E saber a hora de procurar ajuda.

Continue lendo e veja quais são.

Alguns detalhes importantes em relação aos sintomas

Antes de entrar no assunto central, alguns detalhes que precisam ficar muito claros:

  • Apresentar um ou mais dos sintomas não significa que você tem um problema cardíaco. Significa apenas que é hora de procurar um cardiologista para investigar.
  • Juntas ou isoladas, essas manifestações podem não ser nada demais ou até estarem ligadas a outros problemas médicos, não necessariamente envolvendo o coração. De qualquer forma, devem servir de alerta.
  • Apesar de os problemas cardíacos serem mais frequentes em pessoas de idade avançada, eles podem acontecer com qualquer um, em qualquer fase da vida. Portanto, na presença desses sinais, não deixe de procurar ajuda, mesmo que seja muito jovem.
  • Outra observação fundamental é que, especialmente se você faz parte do grupo de risco para problemas cardíacos, os itens da lista que vamos comentar aí embaixo não são os únicos que devem impulsionar a sua consulta cardiológica.

Vale a pena procurar um médico especializado o quanto antes e começar a fazer um acompanhamento.

E as pessoas que estão nesse grupo são as que têm:

  • idade avançada
  • diabetes
  • sobrepeso (especialmente obesidade)
  • hábitos pouco saudáveis, como consumo de álcool em excesso ou fumo
  • estresse
  • quadro de depressão
  • ansiedade ou
  • histórico familiar de hipertensão, de colesterol alto e de problemas cardiovasculares

Dito isso, vamos aos sintomas. Veja quais são.

12 sinais de que é hora de agendar uma consulta cardiológica

Os 5 primeiros são mais frequentes. Por isso demos um destaque especial, trazendo alguns comentários e observações. De qualquer forma, todos devem ser levados em conta.

  • Falta de ar e cansaço exagerado sem nada que justifique

Claro que, se você sair correndo ou fizer um esforço grande, principalmente sem estar condicionado, vai sentir cansaço e falta de ar.

Mas aqui estamos falando daquelas situações que fogem do parâmetro normal. Ou seja, quando você realiza atividades leves, fáceis e mesmo assim percebe essas alterações.

Elas podem ser indício de insuficiência cardíaca, que acontece quando o coração não está bombeando o sangue necessário.

  • Palpitações também sem motivos aparentes

Mais uma vez: é normal sentir palpitações quando você está com medo ou ansioso.

Mas, se elas aparecem do nada, podem significar, por exemplo, uma arritmia. Vale a pena fazer uma avaliação médica.

  • Dores de cabeça frequentes e com razões desconhecidas

Depois de um dia de preocupação ou se existem razões de ordem neurológica ou oftalmológica, desconsidere. Caso contrário, as dores de cabeça devem ser investigadas por um cardiologista. Especialmente se forem frequentes.

  • Dores do peito

Esse sintoma merece atenção especial. Além de ser mais comum que as dores no peito estejam diretamente ligadas aos problemas cardíacos, elas podem apresentar diferentes intensidades.

Principalmente se forem muito fortes e provocarem sensações de peso e de aperto, você deve buscar ajuda com urgência. Muitas vezes elas indicam o começo de um ataque de coração.

  • Desmaios constantes

Desmaios frequentes podem significar problemas como insuficiência cardíaca, alteração na distribuição de oxigênio ou outros não diretamente ligados ao coração.

Comece a buscar o diagnóstico agendando consulta cardiológica.

 Outros 7 sintomas:

Além deles, considere também uma ida ao cardiologista se você apresentar:

  • Suores frios
  • Pele pálida ou azulada (principalmente nas extremidades do corpo, como nos dedos)
  • Enjoo ou falta de apetite regularmente
  • Tosse seca por um longo período
  • Pernas, pés e tornozelos inchados
  • Dores no pescoço e na área que envolve o maxilar
  • Várias idas ao toalete durante a noite para urinar

Onde buscar orientação cardiológica sempre que precisar

Referência há mais de 70 anos em medicina do viajante, a nossa clínica possui muitas particularidades e conhecimentos bem específicos.

A cardiologia é uma das especialidades que você encontra aqui. Sempre que precisar, conte com a nossa equipe. Aproveite também para compartilhar este artigo com amigos e parentes. Especialmente os que fazem parte do grupo de risco comentado.