Doenças invisíveis: conheça os grandes desafios destes quadros

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O que você diria de uma bela jovem, de 25 anos, aparentemente saudável, que está trabalhando, mas tem que dar uma interrompida nas atividades, alegando fadiga e cansaço mental e físico insuportáveis? Ou dores terríveis até na hora de escrever?

Provavelmente o mesmo que muita gente ainda diz sobre portadores de ansiedade, depressão e outros quadros emocionais. Que é tudo mi-mi-mi…

Mas não. Os três casos acima – o primeiro é típico de esclerose múltipla e aparece principalmente nas mulheres entre 20 e 40 anos, os outros dois fazem parte dos distúrbios emocionais – são exemplos das chamadas doenças invisíveis.

Para esclarecer situações assim, a Clínica Galdino preparou este artigo. Continue lendo e veja: que doenças são consideradas invisíveis, como diagnosticar e por que é importante criar consciência geral sobre elas.

 

O que são as doenças invisíveis?

Como o próprio nome sugere, as doenças invisíveis ou doenças crônicas socialmente invisíveis (DCSI) são doenças que não aparecem para o outro. Ou seja, que não podem ser reconhecidas só de olhar para alguém.

Elas não mudam em nada a aparência da pessoa, mas estão ali presentes, afetando o funcionamento do seu corpo e dos seus sentidos, provocando dores e/ou transtornos constantes.

E, como quem está de fora normalmente não percebe, acaba piorando a situação, com todo tipo de censuras, comentários desconfortáveis e falta de empatia.

Quais são as doenças invisíveis?

Alguns exemplos, além dos mencionados acima, são: fibromialgia, lúpus, HIV, hipertensão, diabetes, reumatismo, câncer, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) etc..

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conjunto das invisíveis forma 80% das doenças hoje em dia.

Quais as causas e como diagnosticar uma doença invisível?

Como uma série de doenças diferentes são consideradas DCSI, não dá para generalizar.

Em relação às causas, algumas permanecem desconhecidas, outras vão desde uma predisposição genética até hábitos, como má alimentação,
sedentarismo, tabagismo etc.. Muitas vezes, o que provoca é uma combinação de várias delas.

Quanto ao diagnóstico também cada caso é um caso. É possível que a pessoa leve anos para saber que tem uma doença invisível. Algumas, como a fibromialgia, não são detectadas nem por exames laboratoriais.

Mas a recomendação é sempre ficar atento:

• ao seu histórico de saúde pessoal e familiar,
• aos exames periódicos e preventivos, e
• às consultas médicas.

Com a intenção de deixar mais visível este assunto, compartilhe.

Vale a pena compartilhar informações sobre esse tema para o máximo de pessoas. Conhecendo a realidade das pessoas afetadas por doenças crônicas socialmente invisíveis, é mais fácil que haja mais empatia, consideração e
respeito por elas.

Comente e divulgue o que leu. Ou, se achar mais prático, envie este artigo da Clínica Galdino para amigos e parentes.

Novembro Azul: homens, cuidem-se!

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Aqui no Brasil, a expectativa média de vida masculina é 7 anos menor do que a feminina. Mas a tendência de as mulheres morrerem mais tarde não é exclusividade do nosso país: é global.

E não é coincidência. Uma das razões é que os homens negligenciam mais as visitas aos médicos e os exames de rotina.

Por isso a importância da campanha Novembro Azul.

Qual a intenção do Novembro Azul?

 

A campanha começou muito focada na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. Mas, até por conta das estatísticas desfavoráveis comentadas acima, já se estende para os diversos tipos de cuidados com a saúde masculina. Incluindo a mental.

Aproveitando para quebrar alguns paradigmas e preconceitos (por exemplo de que o homem não deve se mostrar vulnerável), a intenção maior é criar consciência de que ele precisa e deve buscar ajuda dos vários profissionais da área médica.

Que tipo de cuidados a campanha procura estimular?

Tudo que for ligado à prevenção e/ou detecção precoce de doenças de forma que possa potencializar as chances de cura e/ou estabilidade dos quadros, por exemplo:

• Exames com resultados rápidos, como sífilis, hepatite e HIV;
• Exames de rotina, como pressão, hemograma completo, urina, glicemia;
• Hábitos saudáveis – começando pela verificação do perímetro abdominal e pelo teste de IMC;
• Tratamentos para questões emocionais;
• Tratamentos contra dependências químicas;
• Vacinas em dia etc..

E sobre o câncer de próstata?

Sim, ele ainda é um dos pontos principais da campanha. Até porque é o tipo de câncer mais comum no universo masculino. E mata um homem a cada 38 minutos aqui no país.

Por isso o Novembro Azul busca divulgar conhecimentos importantes, como:

  1. A única maneira de garantir a cura dessa doença é com o diagnóstico precoce porque, quando os sintomas aparecem, ela já está em fase
    avançada.
  2. Os fatores de risco são: idade, ser negro, ser obeso ou ter histórico desse tipo de câncer em familiares próximos, como pai, irmão ou tio.
  3. Todos os homens acima de 50 anos e os que têm mais de 45, mas fazem parte do grupo de risco, devem conversar com um urologista
    sobre: o exame de toque retal, o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e a frequência com que precisam retornar para as próximas avaliações. Isso depende de cada caso e pode variar entre de ano em ano ou até de 4 em 4 anos.

Clínica Galdino Campos – sempre apoiando a promoção da saúde.

Como uma clínica tradicional do Rio, a Galdino Campos não poderia deixar de participar dessa campanha, trazendo informações que podem fazer a diferença na vida das pessoas.
Por isso preparamos este artigo. E sugerimos que você o compartilhe com todos os amigos, parentes e conhecidos do sexo masculino. Quanto mais gente consciente sobre isso, mais chance de a gente vencer esses inimigos da saúde azul.