Candidíase: sintomas, diagnóstico e tratamento

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Causada por uma infecção fúngica, a doença causa desconforto e afetar a rotina do portador, podendo afetar outros órgão além dos genitais, não fazendo distinção entre homens e mulheres, embora seja mais comum no segundo caso. Confira as respostas da nossa ginecologista, Dra. Rafaela Brito.

1- O que é a candidíase e o que causa a candidíase? A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, mais comumente pela C. albicans, que tem como principais sintomas a coceira, dor e vermelhidão na vulva e na vagina, além de um corrimento branco grumoso, semelhante a coalhada.
Fungos como a Candida frequentemente colonizam as mucosas de seres humanos, e fazem parte da microbiota normal da vagina. A infecção ocorre quando há um desequilíbrio na microbiota vaginal ou nos mecanismos de defesa, levando a um aumento da população dessa levedura.

2- O que fazer para diminuir as chances de desenvolver a infecção? Evitar uso de antibióticos e corticoides desnecessários; mulheres diabéticas devem manter um bom controle glicêmico; manter uma alimentação balanceada, pobre em carboidratos simples (pão branco, arroz, massas, doces); evitar passar longos períodos com roupa de banho de úmida; usar calcinhas de algodão; evitar o uso de “protetores de calcinha”.

3- A candidíase pode se manifestar em homens? Sim, apesar de ser muito mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver a candidíase, apresentando sintomas semelhantes aos das mulheres, como coceira, vermelhidão e edema no pênis.

4- Como tratar a infecção? O tratamento é realizado com cremes ou óvulos vaginais contendo agentes antifúngicos, como miconazol ou clotrimazol.

5- A candidíase pode ser transmitida? Sim. A doença pode ser transmitida entre parceiros sexuais, e é recomendado abstinência sexual enquanto o paciente estiver sintomático e durante o tratamento.

GINECOLOGISTA
Dra. Rafaela Brito
CRM 5201083651

Chikungunya: prevenção, diagnóstico e tratamento

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Nos últimos meses, vários casos de chikungunya surgiram na cidade do Rio de Janeiro, deixando a população alerta. É preciso se preocupar? Quais são as atitudes que devem ser tomadas para prevenir a contaminação e, caso ocorra, como identificar os sintomas primários?

O que é?
A chikungunya, ou febre chikungunya, é uma doença causada pela contaminação por CHIKV, um vírus que causa forte inflamação nas articulações, com sintomas característicos de infecção e de contaminação rápida durante o verão, já que o seu vetor se reproduz mais facilmente nesta época.

Como ocorre a transmissão?
A transmissão não ocorre com contato direto entre duas pessoas; para que haja a contaminação, é necessário que o vetor contaminado, Aedes Aegypti, velho conhecido por também transmitir doenças como Dengue e Zika, pique uma pessoa não contaminada. O mosquito é o único vetor da doença conhecido atualmente e sua picada é a única forma de contrair a febre.

Quais são dos sintomas?
Os sintomas da doença começam rápido, podendo aparecer entre 2 e 12 dias, evoluindo com febre superior aos 39 graus. Em seguida, fortes dores atingem articulações nas mãos, pés, dedos, pulsos e tornozelos, impedindo até mesmo a mobilidade do paciente. A doença também pode causar dores de cabeça, musculares e manchas vermelhas na pele.

Como é o tratamento?
O tratamento é feito após o diagnóstico médico, com o uso de analgésicos, antipiréticos, hidratação intravenosa em ambiente hospitalar e observação de resposta dos sintomas.

Como prevenir?
Como ainda não há vacina que torne o indivíduo imune ao vírus, é preciso combater o vetor, Aedes Aegypti, impedindo a sua reprodução (verifique este artigo a ANS sobre o combate ao mosquito) e repelindo o mosquito dos lugares em que se passa muitas horas, como escritórios e casas. Há diversos tipos de repelentes, de uso tópico, inclusive, para quem transita entre espaços abertos e de tomada, para quem passa longos períodos em locais fechados.